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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Pensamentos de setembro (2021)

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Sete de setembro! Independência de quem e para quem? O tempo, ao que tudo indica, foi incapaz de fazer deste pobre país uma verdadeira democracia. Seguimos acreditando que frases de efeito, como "Independência ou morte!", ou tantos outros discursos oportunistas e simplistas, sejam capazes de tranformarem a dura realidade. Lamento informar que morreremos todos - cristãos ou não, esquerdistas ou direitistas (quanta estupidez acreditar que um país de mais de duzentos milhões de pessoas possa ser dividido assim...), gremistas ou colorados - sem ver a tão sonhada "mãe gentil". Sabes por quê? O desenvolvimento social e a justiça social são frutos de ações concretas que passam pelo indivíduo, família, escola, organizações sociais, Estado... Nascem do efetivo exercício da cidadania e, para isso, importante reconhecer os reais inimigos a serem atacados. Não são eles teus familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, professores ou alunos, por exemplo. Estamos todos num mesmo barco que faz água por todos os lados, enquanto batemos cabeça sobre a quem pertencem os remos ou sobre quem deve recair a culpa das ondas assustadoras. Naufragaremos todos! Direcione tua indignação contra aqueles que há muito vem fazendo do Estado abrigo para impunidade, instrumento de enriquecimento próprio ou de grupos, cabide de emprego para os seus "amigos" (comparsas), moeda de troca para pretensões nada republicanas. Somos um país de excluídos, a bancarem privilégios de alguns poucos. Não sejas massa de manobra ou bucha de canhão de grupelhos que não titubearam e nem tampouco titubearão em te dar as costas. A liberdade não nasce do discurso ou do brado retumbante, mas de teu (nosso) agir como pai/mãe, filho, patrão, (des)empregado, eleitor, cidadão. (07/09/21)

São milhões os que, de forma mais ou menos incisiva, mais ou menos radical, mais ou menos convicta, mais ou menos apaixonada, apoiam lideranças como, por exemplo, o presidente Bolsonaro ou o ex-presidente Lula. Negar o óbvio, além de atestar pouca inteligência, em nada contribui para construção de saídas que, no fundo, são do interesse de ambos os grupos. Ofensas mútuas, ameaças recíprocas só agravam o já preocupante quadro do qual todos, sem exceção, fazemos parte. A quem serve um país dividido desta forma, à beira de uma convulsão social? À maioria (composta pelas "minorias" sob o ponto de vista sociológico)? Não! A história tem muito a ensinar. Mudam as "vestimentas", mas as repugnantes traças que corroem nossa esperança permanecem sempre (sim, SEMPRE!) no poder. Alguma dúvida de que a maioria dos "bolsonaristas" e dos "lulistas" deseja prosperidade econômica e justiça social? O brasileiro "médio", simpático ou não a este ou aquele presidente, quer geração de renda, fim da impunidade e dos ignóbeis privilégios, paz social, carga tributária que promova equidade social e produção econômica, educação de qualidade, saúde ao alcance de todos, segurança pública, celeridade judicial, respeito às diferenças... Os pontos convergentes superam, de longe, os divergentes. Quanto a estes últimos, deveriam motivar não o ódio, mas o diálogo. Precisamos, meus amados, de "pontes" capazes de levar este país ao lugar que merecemos. Basta de sermos o "país do futuro", afinal como lá chegar com práticas do passado? Inexiste saída fora da verdadeira democracia, não este arremedo forjado por grupos privilegiados que, apesar das aparentes diferenças, comungam da mesma pocilga. O Brasil deve ser nosso, não deles! (07/09/21)

"Porém, quando o rei viu que tinha parado de chover e que não trovejava mais, nem caía chuva de pedra, ele tornou a pecar. Ele e os seus funcionários continuaram teimando. E, como o Senhor tinha dito por meio de Moisés, o rei não deixou que os israelitas fossem embora" (Êxodo, 9:34-35). Qual é o nível de nossa obediência e fidelidade não apenas a Deus, mas aos princípios éticos? Até que ponto resiste nossa honestidade e honradez? Não abdiquemos delas quando no exercício de uma função pública (feito faraó) ou quando, ainda, diante das mais variadas dificuldades (familiares, profissionais, financeiras, etc.), por mais graves que pareçam. Palavra empenhada deve ser palavra cumprida. Não brinques com a confiança dos que acreditaram em ti e menos ainda busques enganar a Deus, pois que Este tudo (tudo!!!) vê, tudo sabe e tudo pode! (21/09/21)

Dia dos Filhos... O que o mercado não faz para encher a guaiaca? O lado bom é que nos instiga a dizer mesmo aquilo que é óbvio: o valor que os filhos têm! Agradeço a Deus pelo privilégio de ser chamado de pai pela Thamires, Matheus e Thaíse, verdadeiras riquezas de minha vida. Profetizo bênção sobre vocês e que jamais (JAMAIS!) esqueçam o quanto são queridos. Beijo deste que os ama, sem medida... (23/09/21) 

"Tudo o que excede a dois reais não é nossa responsabilidade". A frase saiu da boca do Presidente da Petrobrás, quando questionado sobre o exorbitante preço da gasolina e dos combustíveis em geral. Reveladora e óbvia a afirmação, denunciando também e sobretudo o peso que o Estado representa em nossas vidas. Um Estado que não funciona, embasbacado por uma burocracia cara e voltada a si mesmo, sem nenhum compromisso com quem a sustenta. Sobra incompetência, enquanto falta comida na mesa da maioria. O Estado clientelista, tomado de vícios e privilégios, precisa ser refundado, de modo a cumprir com o que jamais fez: garantir os direitos assegurados na Constituição. (28/09/21)

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