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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Pensamentos de maio (2021)

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Dia do Trabalhador! Pouco a comemorar, pois que vítima histórica de maus governos (de "direita", de "centro" e de "esquerda"), do corporativismo sindical (eivado dos mesmos vícios que alega combater), do lucro sem medida, de decisões políticas voltadas a interesses outros que não o do compromisso com a ética e a verdade. Quem há muito carrega o piano neste país, fica com as migalhas que caem da mesa farta de uma elite boçal, preconceituosa, arrogante e nem um pouco disposta a dividir o pão. Sobra discurso (oportunista, incoerente e vazio), enquanto falta ação realmente comprometida com a maioria. Joga-se a culpa sobre a pandemia, como se antes dela deitássemos em berço esplêndido. A maior praga, por certo, é aquela em forma dos falsos homens públicos, vestidos em seus ternos, fardas e togas. Sangram o "gado" até esvair-se o sangue, tosam a "ovelha" até fazer-se feridas, daquelas que não cicatrizam. Feito joguete, o trabalhador é lançado de um lado para outro, sem norte e sem esperança. Fazem-lhe acreditar ser o culpado pela própria sina, ora porque fica em casa, ora porque sai na busca desesperada pela comida indispensável à prole. Verdadeiro beco sem saída. (01/05/21)

Tens ouvido o que queres ou o que precisas? O que se vê é uma infinidade de pessoas enfiadas em suas "bolhas", onde veem e escutam somente uma visão de mundo, sem nenhuma garantia de que seja a melhor. Perde-se a oportunidade de contato com outros pontos de vista, com o necessário diálogo e com a possibilidade de um "caminhar" coletivo de homens e mulheres que, apesar de suas salutares diferenças, têm muito em comum. Quem ganha com os muros erguidos por essa "nova" (perversa) forma de comunicação? Quem lucra com tamanha desumanização? Quem vence com nossa desmobilização? Há muito, apontamos a arma contra a própria cabeça, sob o olhar debochado de nossos verdadeiros algozes. Estes fazem conosco o que se faz com o numeroso rebanho que, apesar da sua força, segue quieto para o abate. O temido estouro da boiada fica no campo das ideias e dos discursos, nada mais. (04/05/21)

Credibilidade não é algo dado ou herdado, mas trata-se de uma qualidade forjada no tempo, por meio de ações. Como levar a sério CPIs que têm surgido a todo instante Brasil a fora, pois que de cunho flagrantemente político-partidário, atendendo a interesses quase sempre nada republicanos e compostas por personagens nada confiáveis? Crimes precisam ser investigados, mas não por criminosos. Abusos precisam ser apurados, mas não por homens e/ou mulheres sem a mínima bagagem ética. Assim não sendo, contamina-se o processo e as decisões dele advindas. Desnecessário dizer o desfecho de colocar-se a raposa a cuidar do galinheiro. O Direito moderno, em qualquer país minimamente civilizado, não tem espaço para conluios e condescendência com a desonestidade, seja do investigado, seja de quem o investiga! (06/05/21)

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