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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Pensamentos de outubro (2021)

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"Não espalhe notícias falsas e não minta no tribunal para ajudar alguém. Não siga a maioria quando ela faz o que é errado e não dê testemunho falso para ajudar a maioria a torcer a justiça" (Êxodo, 23:1). Tão atual... (09/10/21)

O que é a "verdade"? Quem a dita? O processo judicial, a decisão do juiz e o trânsito em julgado? Pode o que é imperfeito trazer em si a perfeição? Não parece lógico! A verdade sempre será a verdade, simples assim. A desonestidade de quem é investido de cargo ou função pública, o desvio de recursos, a corrupção sob vários aspectos, nenhum desses crimes - "hediondos" sob o ponto de vista ético, pois sepulta a esperança de uma cidade, estado, país melhores - desaparece, ainda que sob o manto da falsa inocência trazida pelo Judiciário. Seja o larápio tratado assim, execrado da vida pública, pois que altamente nocivo à sociedade. (12/10/21)

Sou professor! Cansado, mal remunerado, violado no direito a muitos "prazeres" da vida (sonho em viajar com a família sem contar moedinhas), subjugado pela carga insana de trabalho (sessenta horas semanais), triste em ver que a educação, de fato, jamais foi prioridade neste país, preocupado com os resultados pífios quanto à aprendizagem dos educandos, indignado frente às "reformas" que diuturnamente vêm extraindo direitos a duras penas conquistados... Ainda assim, sou professor! Teimoso, insistente, resiliente, sigo em frente. Até quando, não sei... Minha energia, por vezes na reserva, faz lembrar aquelas velinhas teimosas que, embora aparentemente apagadas, mediante sopro, ganham vida novamente. Por isso, minha gratidão a cada aluno(a) e ex-aluno(a) que, com pequenos gestos, singelas palavras ou carinhosas figurinhas demonstram reconhecimento pelo meu trabalho e, ao fazê-lo, evidenciam o respeito a todos os demais PROFESSORES, reacendendo nossa paixão. Parabéns a todos nós! (15/10/21)

Dezesseis de outubro, Dia Mundial do Pão! Assim como eu, provavelmente não sabias... O que eu e tu sabemos é que o "pão", infelizmente, não chega à mesa de muitos de nossos irmãos, num verdadeiro atentado aos princípios cristãos (e de muitas vertentes religiosas). No Brasil, então... Segue uma elite engordando em meio ao banquete pago com o suor de quem, muito comumente, não tem pão. Privilégios acobertados e perpetuados por um arremedo de Estado de Direito, associado a uma "democracia" putrefata, fétida, que segue incólume diante da quase absoluta falta de reação. Até quando o "pão" seguirá concentrado na mesa de poucos, enquanto a maioria vive de migalhas? Sirva o Dia Mundial do Pão para levedar a indignação e, quem sabe, fazer valer a vontade dAquele que, mesmo com alguns poucos pães e peixes, os dividiu, alimentando com fartura a multidão. Os "cristãos" modernos (hipócritas) operam o milagre da multiplicação às avessas, transformando o muito em nada, jogando às moscas nossos "órfãos" e "viúvas". (16/10/21)

O "ensaio da Besta"... Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas! Quando moço (faz tempo... Kkkkk), ficava a pensar sobre como seria possível o Anticristo fazer-se presente. Como estampar o 666 (imperfeição) sobre o corpo de uma multidão sem fim? Como controlar a vida não de uma pequena aldeia, mas de centenas de milhões de pessoas? O último livro bíblico sempre soou como mera simbologia para quem procura, ainda hoje, compreender a realidade sob o viés da ciência, sem jamais perder de vista - quero deixar claro - a espiritualidade. Apesar disso, confesso, tenho a impressão de que o "simbólico" do Apocalipse, cada vez mais, reveste-se de materialidade. Apostasia, a temos de sobra. Perdidos estamos em meio a um relativismo doentio, procurando vender a ideia de que inexiste o "certo" e o "errado", abrindo espaço para posturas que violam os mais elementares princípios éticos (não sejam estes confundidos com valores morais). O que dizer, então, do controle cada vez maior sobre nossas vidas, controle este, é bem verdade, em grande parte, alimentado por nós mesmos (nas redes sociais, entregamos ao inimigo quase todas as informações de que ele precisa). O cruzamento de dados (CPF, Imposto de Renda, cadastros de toda espécie, etc.) se, por um lado, contribui na transparência e fiscalização sobre eventuais crimes, por exemplo, por outro nos torna reféns de um Poder (nem sempre claro e legítimo) pouco confiável. Não bastasse a referida tendência ao controle externo de nossas vidas, a pandemia escancarou, definitiva e preocupantemente, nossas vísceras e vulnerabilidade. Tornamos normal, por exemplo, quase sem contestação (feito gado no brete, próximo ao abate), em nome da saúde pública, o "passaporte vacinal" (faz lembrar o fatídico número da Besta) para ingresso no trabalho, espaços públicos, meios de transporte... Compreensível? Talvez! Contudo, perigoso pelo precedente que representa. Preocupa-me a banalização da morte, quando de posturas irresponsáveis frente aos cuidados necessários numa pandemia? Sem dúvida. Todavia, também me assusta a "naturalização" do controle exposto acima. Hoje, em nome e sob o pretexto da saúde, mas e amanhã? Será tudo isso um "ensaio" para dias ainda mais sombrios? O tempo dirá... Um grande beijo e que Deus abençoe nossas vidas. (20/10/21)

Como mofo, o larápio investido de cargo ou função pública macula o verdadeiro sentido da política. Como mofo, não resiste ele às janelas abertas da transparência e nem tampouco ao vento purificador da consciência trazida pela educação de um povo. Como mofo, o salafrário agarrado aos privilégios do "poder", precisa ser extirpado, sob o sério risco (na verdade, a certeza) da metástase do tecido social. Livremo-nos do mofo! (22/10/21)

Inúmeras críticas têm sido lançadas sobre o Facebook, muitas delas, sem dúvida, pertinentes e oportunas. Os algoritmos da Rede formam perigosas "bolhas", não apenas reforçando extremismos, inverdades e preconceitos, mas sabotando o diálogo (só possível, quando do respeito às diferenças). Resta prejudicada a sociedade como um todo, em nome do extraordinário e infame lucro da empresa. Por outro lado, importante lembrar que somos (ou deveríamos ser) os principais responsáveis pelo que há de melhor ou de pior em todas as relações, virtuais ou não. O ódio presente e veiculado (intencionalmente, ao que tudo indica) nas redes é produto, sobretudo, da minha, da tua, da nossa maldade. Admitamos e assumamos o protagonismo que tanto defendemos por meio de discursos. Paremos com essa lamentável mania de terceirizarmos a "culpa", pois que ao fazê-lo atestamos a própria insignificância. (27/10/21)

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