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sexta-feira, 16 de junho de 2023

TEXTOS PARA O TRABALHO DO SEGUNDO TRIMESTRE DE FILOSOFIA/SOCIOLOGIA

 Tudo bem? A seguir, os links referentes aos textos a serem utilizados para o Trabalho de Filosofia/Sociologia do Segundo Trimestre. Importante relembrar que os textos abaixo são apenas o "ponto de partida" para a reflexão, debate e organização do Trabalho. Entretanto, outros textos (livros, artigos, etc.) deverão ser pesquisados, objetivando aprofundar o tema e enriquecer a discussão. Abraço! 

Texto 1- https://cantinho.live/2023/02/27/historiador-diz-que-uma-nova-classe-de-pessoas-deve-surgir-ate-2050-a-dos-inuteis/?fbclid=IwAR1KUjKet3mK8-_eFCzjzE-5HPZdS_IcRCQBd1VumdF3V_JO1YZUwr4x2GY 

Texto 2- https://provocacoesfilosoficas.com/a-sociedade-do-cansaco-a-falsa-ideia-de-que-todo-mundo-esta-fazendo-algo-importante-o-tempo-todo/ 

Texto 3- https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/09/conheca-profissoes-que-nao-serao-substituidas-por-robos-no-futuro.html

Texto 4- https://epocanegocios.globo.com/tecnologia/noticia/2023/03/em-carta-bill-gates-diz-que-ia-e-o-avanco-tecnologico-mais-importante-das-ultimas-decadas.ghtml

Texto 5- https://www.revistaprosaversoearte.com/continuamos-como-sonambulos-e-estamos-indo-rumo-ao-desastre-diz-edgar-morin/?fbclid=IwAR1ezntQmz0ejGZbz8X-tFQGVy3PmlOsrCfMGnujGVD3xFyIlMziyFkVd-A

Texto 6- https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw5kyywz074o?at_link_origin=BBC_News_Brasil&at_medium=social&at_bbc_team=editorial&at_link_type=web_link&at_format=link&at_ptr_name=facebook_page&at_link_id=68A2C28E-FE6A-11ED-A28B-159BFF7C7F44&at_campaign=Social_Flow&at_campaign_type=owned&fbclid=IwAR0cnu1P-2Q2M1xwIx2zNqjeaTQ-_4b6DvunLcIltg-9diP47QxX_EwZcx0 

Texto 7- https://brasil.elpais.com/cultura/2021-10-09/byung-chul-han-o-celular-e-um-instrumento-de-dominacao-age-como-um-rosario.html

Texto 8- https://cangurunews.com.br/a-geracao-do-quarto-o-retrato-chocante-da-juventude-brasileira/ 

terça-feira, 9 de maio de 2023

GABARITO PROVA DE GEOGRAFIA T. 21 SÃO FRANCISCO-SANTA FAMÍLIA

 

GABARITO PROVA DE GEOGRAFIA T. 21 SÃO FRANCISCO-SANTA FAMÍLIA

 

OBSERVAÇÕES: Importante verificar bem as questões, pois foram aplicadas provas “A” e “B”. Havendo dúvidas, contatar o Professor por e-mail (profpreto@gmail.com)

 

 

I- Marque a alternativa correta (0,6 cada questão).

01. Leia as afirmações abaixo:

I- A população absoluta (povoado), diferentemente da relativa (populoso), vem aumentando no Brasil, apesar da diminuição em seu ritmo de crescimento. Falso, pois população absoluta diz respeito à populoso, enquanto a relativa diz respeito à povoado.

II- A taxa de reposição no Brasil vem diminuindo, contribuindo para redução no ritmo de crescimento populacional. Falso, pois a “taxa de reposição” é padrão (2,1). O que vem diminuindo é a taxa de fecundidade.

III- O crescimento vegetativo é determinante no estabelecimento da taxa geométrica de crescimento populacional. Falso, pois não é “determinante”, afinal a taxa geométrica de crescimento populacional guarda  relação, também, com os movimentos migratórios.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que I, II e III são falsas.

 

02. Leia o texto a seguir:

A expectativa de vida dos brasileiros ao nascer era, em média, de 77 anos em 2021, apontam as estatísticas publicadas nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial da União pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com 2020, quando era de 76,8 anos, aumentou em 2 meses e 26 dias a expectativa de vida no país.

Para a população masculina, a esperança de vida ao nascer seria de 73,6 anos, e, para as mulheres, de 80,5 anos, em 2021.

Em 10 anos, a população brasileira ganhou 2,4 anos de vida a mais, segundo os dados do IBGE.

A estimativa vem crescendo desde 1940. Naquele ano, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era de apenas 45,5 anos, ou seja, os brasileiros hoje vivem, em média, 31,5 anos a mais do que em meados do século passado. (Fonte: https://g1.globo.com).

A partir do texto acima e com base nas aulas, analise as afirmações abaixo:

I- A expectativa de vida é um indicador importante na “medição” da qualidade de vida.

II- No Brasil, a expectativa de vida das mulheres é superior a dos homens. Dentre os fatores que ajudam a entender o fenômeno podemos citar a violência urbana e a cultura da medicina preventiva.

III- A média de vida do brasileiro, segundo o texto, vem melhorando significativamente nos últimos 10 anos. Falso, pois o texto trata da “expectativa” e não da “média de vida”.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que somente I e II são verdadeiras.

 

03. Analise o gráfico a seguir (Fonte: https://www.suno.com.br/ ):

A partir da imagem acima e com base nas aulas, é correto afirmar:

I- Representa a teoria Malthusiana, onde – segundo o teórico – enquanto a população cresce de forma aritmética, a produção de comida cresce de maneira geométrica.  Falso, pois é o inverso.

II- Representa a teoria Neomalthusiana – do final do século XVIII –, onde segundo seus adeptos a produção de comida é estável, enquanto o crescimento populacional é instável. Falso, pois o Neomalthusianismo é de meados do século XX.  

III- Representa a teoria Malthusiana, onde – segundo o teórico – enquanto a população cresce de forma geométrica, a produção de comida cresce de maneira aritmética. 

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que somente I e II são falsas.

 

04. Observe a imagem abaixo (fonte: https://www.coladaweb.com/):

A partir da imagem acima e com base nas aulas, é correto afirmar:

I- O gráfico representa a teoria demográfica de Thompson, onde a fase 4 seria a da “transição”. Falso, a fase 4 é a “conclusão”.

II- O gráfico representa a teoria demográfica de Thompson, onde a fase 4 seria a da “conclusão”.

III- O gráfico representa a teoria demográfica de Thompson, onde a fase 1 seria a da “transição” e a 3 a da “conclusão”. Falso, pois as fases 2 e 3 são as da “transição”, enquanto a 4 é a “conclusão”.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que somente I e III são falsas.

 

05. Analise o gráfico e leia com atenção o texto abaixo:

Neste Agosto Lilás, mês de conscientização contra todos os tipos de violência doméstica sofridas por mulheres, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) disponibiliza informações sobre as cinco formas em que essas violações podem acontecer - seja a violência física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial - e como os cidadãos podem denunciar junto à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH). No primeiro semestre de 2022, a central de atendimento registrou 31.398 denúncias e 169.676 violações envolvendo a violência doméstica contra as mulheres. 

O número de casos de violações aos direitos humanos de mulheres, acima apresentados, são maiores do que as denúncias recebidas, pois uma única denúncia pode conter mais de uma violação de direitos humanos. Os dados referem-se à violência doméstica ou familiar contra mulheres brasileiras até a primeira semana de julho de 2022, como ilustra o gráfico abaixo.  

Para a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, reforçar a importância da disseminação dos canais de denúncia para todos os atos de violência contra a mulher é sempre uma oportunidade para enfrentar a subnotificação existente no país em casos de medo e dificuldade da mulher sair dos ciclos de violência. (Fonte: https://www.gov.br – matéria de 08/08/22)

 A partir do texto e imagem acima e com base nas aulas, é correto afirmar:

I- A Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006) não tem conseguido resolver o problema da violência contra a mulher, daí ser inócua e desnecessária. Falso, pois apesar de não ter resolvido o problema, vem contribuindo no combate à violência doméstica em relação à mulher.

II- A “subnotificação” é retratada no número de denúncias. Estas, portanto são um retrato fiel do tamanho do problema, conforme se lê na matéria. Falso, pois a “subnotificação” diz respeito à falta do registro, portanto não tem como ser retratada no número de denúncias. Assim, o número de denúncias não é um retrato fiel da realidade.

III- A violência doméstica contra a mulher precisa ser denunciada. A Lei Maria da Penha vem se mostrando uma importante ferramenta no combate a esse crime.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que somente I e II são falsas.  

 

06. Leia com atenção o texto:

Mais de 35 mil denúncias de violações de direitos humanos contra pessoas idosas foram registradas no Brasil, de 1º de janeiro a 2 de junho, pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100).

Em mais de 87% das denúncias (30.722), as violações ocorreram na casa onde o idoso mora. Segundo o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Nabih Chraim, entre os agressores, os principais responsáveis pela violação são os próprios filhos, suspeitos em mais de 16 mil registros. Na sequência estão vizinhos (2,4 mil) e netos (1,8 mil). [...]

Todos os anos ao redor do mundo é realizada a campanha Junho Violeta. O mês foi escolhido para marcar o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, criado em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa.

O período 2020-2030 foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a década do envelhecimento saudável, para reforçar o debate sobre o assunto e o combate a agressões e tratamentos abusivos dentro e fora do ambiente familiar. (Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br – Matéria de 16/06/22)

 

A partir do texto acima e com base nas aulas, é correto afirmar:

I- A violência contra o idoso, assim como contra a mulher e o menor, deixa claro a importância da família como espaço “paradoxal”, onde a mesma pode reproduzir ou romper com o ciclo de violência.

II- A escola tem importante papel na construção da cidadania. O efetivo exercício desta última é fundamental para o combate à violência em relação às chamadas “minorias” (idosos, mulheres, crianças, negros, etc.).

III- O Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10.741/2003), apesar de sua importância, não tem conseguido romper a violência contra essa faixa etária da população brasileira.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que I, II e III são verdadeiras.  

 

07. Observe a imagem abaixo:

A partir da imagem acima e com base nas aulas, é correto afirmar:

I- A participação das mulheres na Câmara em 2023 demonstra que não houve qualquer avanço no que tange ao acesso das mulheres nos espaços de decisão política no país nas últimas décadas. Falso, pois o gráfico mostra que houve aumento na participação, embora aquém do necessário.

II- A participação das mulheres na Câmara em 2023 reflete a dificuldade de acesso das “minorias” aos espaços de poder de decisão política no país.  

III- A participação das mulheres na Câmara em 2023 reflete, sobretudo, os empecilhos legais que dificultam o acesso das “minorias” aos espaços de poder de decisão política no país.  Falso, pois a legislação não tem sido um “empecilho”, ao contrário. Exemplo são as “quotas” partidárias.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que somente I e III são falsas.  


08. Relacione as colunas:

(1) População Absoluta

(3) diz respeito à média de filhos por mulher em idade fértil.

(2) População Relativa

(2) diz respeito à densidade demográfica.

(3) Taxa de Fecundidade

(4) diz respeito a um prognóstico acerca do teto etário da população, levando-se em conta as condições do país.

(4) Expectativa de vida

(1) diz respeito ao número total da população de um país.

A sequência que melhor preenche as lacunas é: 3,2,4,1


09. Leia as afirmações a seguir:

I- A teoria Reformista, surgida no período posterior à Segunda Guerra, tem como pano de fundo a defesa do Liberalismo Econômico, entendendo ser o controle da natalidade essencial à melhoria da distribuição da renda. Falso, pois a referida teoria tem veio marxista, vendo a desigualdade social como fruto da má distribuição da renda e não do fator demográfico.

II- A teoria Ecomalthusiana, surgida na segunda metade do século passado, vê o crescimento demográfico como essencial à proteção do meio ambiente e defesa da ecologia. Falso, pois vê como ameaça ao meio ambiente o crescimento demográfico.

III- A teoria Neomalthusiana, surgida na primeira metade do século XIX, vê o controle da natalidade como essencial ao desenvolvimento econômico, especialmente nos países desenvolvidos. Falso, pois a referida teoria surgiu na metade  do século XX e vê maior necessidade de controle da natalidade nos países subdesenvolvidos.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que I, II e III são falsas.


10. Leia o texto abaixo (Fonte: https://veja.abril.com.br. Matéria de 19/04/23):

A Índia está prestes a se tornar a nação mais populosa do mundo, superando a China em 2,9 milhões de pessoas até meados de 2023, segundo dados divulgados pelas Nações Unidas nesta quarta-feira, 19. [...]

A China tem a maior população do mundo desde pelo menos 1950, ano em que começaram os levantamentos das Nações Unidas. Tanto a China quanto a Índia têm mais de 1,4 bilhão de habitantes e, juntas, representam mais de um terço dos 8 bilhões de pessoas do mundo.

Não muito tempo atrás, esperava-se que a Índia só se tornasse o país mais populoso do mundo apenas a partir de 2030. Mas o tempo foi acelerado por uma queda na taxa de fertilidade da China.

Hoje, as famílias chinesas têm cada vez menos filhos, a população é envelhecida e o crescimento, estagnado, apesar do governo ter recuado de sua política de filho único há sete anos.

Em contraste, a Índia tem uma população muito mais jovem, uma taxa de fertilidade mais alta e observou uma queda na mortalidade infantil nas últimas três décadas. Ainda assim, a taxa de fertilidade do país tem caído constantemente, de mais de cinco nascimentos por mulher, em 1960, para pouco mais de dois, em 2020, segundo dados do Banco Mundial.

O crescimento contínuo da Índia provavelmente terá consequências sociais e econômicas. O país, por exemplo, tem o maior número de jovens do mundo, com 254 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos, o que significa uma força de trabalho em expansão que pode impulsionar o crescimento do país nas próximas décadas.

Especialistas alertam, contudo, que isso pode rapidamente se tornar um problema demográfico se o crescente número de jovens na Índia não estiver adequadamente empregado.  [...]

 

A partir do texto acima e com base nas aulas, leia com atenção as afirmações a seguir:

I- A China está, ao que tudo indica, prestes a perder a primeira posição como país mais populoso do mundo. A principal causa é a vigência da chamada “política do filho único” que tem obstaculizado os casais de terem filhos. Falso, pois a “política do filho único” não está em vigência.

II- A pirâmide etária da Índia apresenta o mesmo formato e tendência da pirâmide etária chinesa. Falso, pois apresenta formato e tendência diferentes da China.

III- O crescimento demográfico da Índia – resultante de uma taxa de fecundidade cada vez maior nas últimas décadas – tem gerado preocupação, principalmente em decorrência da retração da mão de obra. Falso, pois a taxa de fecundidade vem diminuindo. A preocupação é com a profissionalização e empregabilidade da população.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer que I, II e III são falsas.  

segunda-feira, 17 de abril de 2023

ATIVIDADE PARA TURMAS 11 SÃO FRANCISCO-SANTA FAMÍLIA E 101 UNIVERSITÁRIO

 Assista o vídeo abaixo:

Após assistir o vídeo acima e com base nas  aulas de Filosofia, responda:

01. Como podemos definir o termo "escolha de Sofia"? 

02. O que foi o nazifascissmo? Aponte suas principais características. 

03. Quais países onde o nazifascismo mais intensificou-se? 

04. O nazifascismo privilegiava sobretudo qual vertente: "individualismo" ou "coletivismo""? Justifique a resposta. 

A presente Atividade deverá ser respondida no caderno e apresentada em aula. 

sábado, 4 de março de 2023

Fevereiro de 2023

Para ter acesso às postagens originais (com imagens), acesse:

https://www.facebook.com/gilvan.andradeteixeira/?locale=pt_BR 

 "No solo sagrado do STF, o regime democrático permanece inabalado", afirmou Rosa Weber, Presidente do STF. Apesar de bonita, a frase mais soa como "ato falho" da Ministra, pois deixa transparecer a ideia de que o Tribunal é um Olimpo, onde reinam os deuses responsáveis pelas venturas e desventuras da humanidade. Importante lembrar que os integrantes da Corte, ainda que a mais elevada, são falíveis e mortais. Frisa-se, ainda, que inexiste qualquer espécie de "sacralidade" naquele espaço ou, existindo, assemelha-se a qualquer outro espaço público. Os Ministros vivem como se fossem deuses, desejam ser tratados como tal, acreditam terem poderes além daqueles comuns aos pobres mortais, mas são apenas e tão-somente servidores públicos, devendo à coletividade prestarem contas e desempenharem suas funções com ética e competência. O Judiciário brasileiro mais faz lembrar o irmão esnobe, ostentando altos salários e privilégios nada republicanos, enquanto o Executivo, em especial, é formado - especialmente nas esferas estadual e municipal - por servidores mal pagos, infraestrutura precária e horizontes sombrios. Abraço a todos os que são feitos de carne e osso!

Fama e dinheiro (nem sempre andam juntas) têm sido o sonho de muitos. Deveriam servir para congregar, aproximar, abençoar vidas. Usá-las para ostentação, de que valem? Mortos, o que faremos com elas? Quanto aos herdeiros, receberão muito mais do que o suficiente para viverem com fartura. Não apenas eles, mas as próximas dez gerações... Herança que, se não bem assimilada e administrada, torna-se maldição, fomentando a preguiça, depressão, ciúmes, traição, autodestruição e tantos outros problemas forjados no inferno. A humildade, talvez, seja o melhor antídoto. Comportar-se como alguém feito de carne e osso, sabendo que o minuto seguinte é uma grande incógnita e sobre ele não há qualquer controle humano. Entender que o maior legado não pode ser medido por moedas, títulos, ações na bolsa, imóveis, obras de arte. O bem mais valioso ao partirmos são os frutos do amor por nós deixados, alimentados pelas boas e saudosas lembranças. Grande abraço a todos os "afortunados".

Dona Gegê, mais um aniversário, que beleza! É, apesar dos mais de oitenta verões, a mulherzinha segue teimosa. Teima em lavar o pátio, assear a casa, cortar a grama. Só não trepa em árvore porque o joelho e a coluna não ajudam, sem falar na ameaça dos filhos em amarrá-la. Parabéns, querida mãezinha, pelo aniversário! Deus permita que gozemos de tua maravilhosa presença durante muito tempo. Para isso, é preciso que tomes juízo, minha velha. Beijo enorme no coração! Te amo.



Para alguns, a imagem de um cachorro conduzindo outro é uma incógnita. Na verdade, faz lembrar a relação entre o Estado e quem o sustenta. O mais interessante é que este último veste a coleira como um colar a adornar o pescoço, não a vendo como instrumento de dominação. Por outro lado, o Estado (personificado nas prefeituras, palácios, câmaras, assembleias, tribunais, etc.), demonstra não perceber que também é um "igual", em que pese sua empáfia e ostentação. Entre os dois, resta uma espécie de síndrome de Estocolmo, onde quem paga a conta (vítima de um Estado atroz) curva-se diante do dominador, por mais "pateta" que este último seja. Forte abraço, meus amigos "caninos".



Aos servidores da E.T.E Mascarenhas de Moraes, em Cachoeirinha, minha gratidão pela acolhida num momento um tanto que difícil. Obrigado pela sensibilidade e empatia, sendo prova cabal de que a escola ainda é espaço privilegiado de escuta e de transformação. Abraço especial aos professores Jones, Daiane Mohr, Fabrício, Neusa (Orientação), Fabi (Supervisão). Ao abraçá-los, o faço a todos os profissionais da instituição, da portaria à Direção, passando por todos os Setores que fazem a escola permanecer em pé, apesar das inúmeras dificuldades. O pequeno espaço temporal (segundo semestre de 2022) foi suficiente para marcar positivamente a relação, restando uma bela impressão que, por certo, permanecerá. Finalizo desejando sucesso e que sigam forjando verdadeiros cidadãos, comprometidos com a sorte do outro, pois que sem este nada somos! Beijo no coração!


"(...) O choro pode durar a noite inteira, mas a alegria vem de manhã, bem cedo" (Salmos, 30:5). A dor, o sofrimento, a tristeza e tantos outros dissabores são importantes para lembrarmos que somos humanos, finitos e que portanto eventual empáfia ou sentimento de superioridade frente ao outro soa como tolo e destituído de razão. Motivos para chorarmos são inúmeros, daí ser impossível enumerá-los. Até porque o que te faz chorar, talvez faça o outro sorrir. A boa notícia, como bem lembra o salmista, é que a alegria está ali adiante, mais próxima quem sabe do que imaginas. Precisas, contudo, olhar para ela, acreditar, secar as lágrimas e seguir adiante, até o próximo tombo. Assim é a vida! Nessa caminhada - mais longa para alguns e menos para outros - a espiritualidade (não a "religião" ou placa de igreja) vem se mostrando essencial, seja para nos levantarmos, seja para apoiarmos o outro. Creia no poder do amor, do perdão, da cura... Deus te ama e quer enxugar tuas lágrimas. Ótimo final de semana!

Merda e folhas! Comum tem sido vermos as pessoas encantadas com seus pets e jardins. Latidos, miados e lambidas... Flores multicoloridas, cheirinhos maravilhosos atiçando o olfato... A beleza dos animaizinhos e a formosura dos jardins encantam! Não são poucos os que ao optarem por eles esquecem da merda e das folhas... Sim, acolher um animalzinho de estimação requer que quem o faça se responsabilize pela limpeza dos espaços onde porventura o dito cujo escolha para "aliviar-se". Da mesma forma, no meio urbano, os detentores de árvores na calçada, por exemplo, têm o dever de recolher as folhas que, especialmente em algumas épocas do ano, atrapalham o fluxo pluvial e colocam em risco os transeuntes que circulam pela mesma. Quero dizer com isso tratar-se de uma péssima ideia ter pets e jardins? Absolutamente... Pelo contrário! Comprometer-se e responsabilizar-se por eles soa não apenas como terapêutico, mas denota cuidado e carinho. Somado a isso, trata-se de uma grande lição de vida, pois que esta é uma sucessão de prazeres e dores, felicidades e tristezas, vitórias e derrotas, sorrisos e lágrimas, "lambidas" e "cagadas", flores e espinhos... A merda e as folhas fazem parte da trajetória dos pets e jardins, compõem nossa própria jornada neste mundo! Beijão.

Educação de qualidade, onde encontrá-la? Na rede pública e/ou privada? Vamos por partes... Primeiro, o que entendemos por "educação de qualidade"? As firulas à disposição? Lousas digitais, aplicativos, programas e material didático vendidos a preço de ouro pelas editoras? Climatização das salas? Atividades diferenciadas no turno e/ou contraturno? Entendo que tudo isso é - alguns mais, outros menos - importante, mas não o MAIS importante. Uma educação de qualidade passa, necessária e obrigatoriamente, pelos profissionais que atuam na escola. São eles e não os "recursos" disponíveis que fazem desenrolar o processo de aprendizagem. Daí a necessidade em valorizá-los não por meio de discursos vazios e promessas de um "futuro" (que nunca chega!) melhor. Valorizá-los, isso sim, sob o ponto de vista remuneratório (a imensa maioria dos professores das redes pública e privada ganha muito aquém do razoável), garantindo-lhes tempo para planejamento (o que na escola pública há muito é uma realidade, na privada - salvo honrosas exceções - inexiste), condições mínimas de trabalho, formação continuada, dentre outros. Dito isso, uma educação de qualidade não pode prescindir de resultados. Estes precisam aparecer, sob risco da escola perder o sentido da própria existência. Inadmissível, após uma década e meia (do Pré ao término do Ensino Médio), o educando sair sem as "habilidades" (no Brasil, investe-se mais nos jargões do que na práxis) mínimas necessárias previstas na BNCC. A escola hoje não tem preparado para o mundo universitário e nem, tampouco, para o famigerado mercado de trabalho. Prepara para a vida? Esta dissocia-se do mundo acadêmico ou do mundo do trabalho? Não por acaso, tamanho descrédito em relação à escola. A escola nem de perto vem cumprindo seu papel, o de ensinar. Urge repensar e ressignificarmos o espaço escolar, tensionando para que o papel do educador seja socialmente reconhecido. Reconhecimento este que exige salários adequados, tempo para planejamento, suporte pedagógico, fortalecimento da autoridade professoral (educador não pode sofrer coação de qualquer espécie, no exercício da profissão, movida pelos caprichos de alunos e pais). Imprescindível, ainda, são políticas públicas de Estado (permanentes) e de governo (sujeitas às mudanças, conforme o andar da carruagem no campo político-partidário) sérias, competentes, pautadas no planejamento e não nas tão conhecidas "gambiarras". Enfim, uma educação de qualidade passa por muitas mãos (gestores, professores e demais profissionais que atuam na escola, alunos, pais...). A responsabilidade é de todos. Abracemos a escola e seus profissionais, zelemos por eles, assumamos o papel que nos cabe para que vislumbremos dias melhores. Beijo no coração de todos, em especial aos queridos colegas de profissão!


domingo, 29 de janeiro de 2023

Janeiro de 2023

Para ter acesso às postagens originais (com imagens), acesse:

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Feito árvores centenárias, nossos pais, avós, bisavós, abrigavam sob seus galhos um incontável número de filhos, netos, bisnetos... Tal qual imponente figueira a lançar seus enormes braços, os anciãos - a maioria, presente só em nossas saudosas lembranças - abraçavam a todos, reunindo à mesa (sim, as pessoas ceavam à mesa...) diferentes gerações. Presentes os de sangue, agregados, amigos, vizinhos... Multiplicavam-se o peixe, o pão e o vinho! Embalados por boas histórias e muitas fofocas, vez por outra ouvia-se um "que Deus o tenha!". Sim, os falecidos ganhavam lugar especial entre os vivos. Enquanto, na cozinha, as tias "tricotavam", deixando correr a língua para tudo que é lado, os homens mateavam sob a sombra, tendo aos pés o guaipeca. Era acariciá-lo, o rabo denunciava a faceirice do bicho. Enquanto isso, a piazada corria solta, exceto aqueles trepados nas amoreiras e butiazeiros ou os danados a tomarem banho na sanga. Ao longe, o tordilho e meia dúzia de vacas pastavam, indiferentes a tudo. Feito os afazeres domésticos, reuniam-se todos num grande círculo. Socializava-se não apenas o chimarrão, mas a palavra. Enquanto um falava, os demais escutavam, exceto o guri recém nascido. Nada que a teta materna não desse conta. Nossos velhos e velhas estão se indo... Estamos ficando órfãos. A casa está ficando vazia. As rodas de conversa têm dado lugar aos monólogos solitários de uma geração incapaz de olhar além do próprio umbigo. Às "árvores centenárias" ainda existentes, meu respeito, admiração e afeto!

Inicio dizendo que condeno toda e qualquer depredação de espaços públicos (e privados), inclusive as tão comuns pichações a macularem prédios, praças, monumentos por todo o país, por alguns tidas como "livre expressão do pensamento". Contudo, a invasão do Congresso, Palácio do Planalto e STF, apesar de questionável, é compreensível. Demonstra, por um lado, o extremismo de grupos político-ideológicos inconformados com o resultado das urnas, mas - por outro - deixa claro a absoluta falência do Estado brasileiro, há muito nas mãos de interesses outros que não aqueles de uma verdadeira República. Alguns meios de comunicação vêm usando a expressão "terroristas" para os referidos movimentos, estes, contudo, não mais nocivos do que os grupos que, historicamente, têm surrupiado os cofres públicos, acobertados por seus mandatos e togas. Não se está, portanto, diante de um duelo entre bandidos e heróis. Pensar assim soa como simplista e irresponsável. O que está em risco não é a democracia, até porque esta última jamais vingou em sua plenitude. São as mesmas famílias de sempre a darem as cartas do jogo, os mesmos interesses espúrios a preponderarem, as mesmas organizações criminosas a se apossarem das estruturas estatais. Os belos discursos de inclusão, a colocação de meia dúzia de lideranças sérias e bem intencionadas em alguns postos-chaves, uma ou outra iniciativa mais popular, quase tudo não passa de nuvem de fumaça para esconder o verdadeiro e diabólico intento dos "donos do poder", a saber a perpetuação das infames desigualdades sociais. Não me sensibilizo, portanto, com o ocorrido e nem, tampouco, me solidarizo com os que se sentem ultrajados com a invasão de prédios públicos. O prejuízo causado pela depredação levada a cabo por vândalos (quase todos os movimentos, infelizmente, têm os seus) é nada comparado ao imensurável estrago provocado por aqueles que se apropriaram do Estado. Mantém-se larápios na vitrine, enquanto olvida-se a necessária mudança estrutural de que o país necessita. Reformas política, tributária, penal, por exemplo, seguem ou engavetadas ou capengas, sob o olhar aflito e desesperado da sociedade. Inexiste maior violência do que aquela alimentada pela corrupção, pelo atávico descaso em relação à maioria da população, pela indiferença frente aos direitos assegurados (letra morta) na Constituição. Enquanto perdurar o coronelismo, o apadrinhamento, a confusão entre público e privado, o faz-de-conta dos "gestores" (impostores) públicos, o distanciamento da Justiça em relação a quem a sustenta e lhe dá sentido, a venda de consciência (o quase nada que ainda dela resta) dos que detêm algum mandato, o país seguirá sendo essa falsa democracia, dando margem a manifestações, ainda que lamentáveis (para muitos) como a que assistimos no raiar de janeiro de 2023. O famigerado "Estado de Direito", há muito emparedado pelo crime organizado (presente em todos os Poderes e em todas as esferas: federal, estaduais e municipais) precisa ser repensado, refundado (fundado, pois ainda não o foi...), como única forma de vivermos sob a égide da paz e justiça social. O denuncismo, hoje incentivado inclusive por órgãos oficiais, soa como temerário, seja porque abre margem para o linchamento social de pessoas que, talvez, não cometeram qualquer crime, seja porque faz vistas grossas às regras mais elementares do Direito. Abre, ainda, perigoso precedente, ao perseguir - juntando a força coercitiva do Estado e a omissão/apoio/condescendência de parte da sociedade - indivíduos em decorrência de suas posições, opiniões e/ou simpatias político-ideológicas, traço típico do totalitarismo. Portanto, sugiro prudência! Beijo no coração de todos!

Os fins justificam os meios? A teoria de Maquiavel parece estar presente no modelo do chamado presidencialismo de coalizão. Busca-se o apoio (pode não ser "casamento", mas no mínimo constitui-se numa "união estável", o que, no frigir dos ovos, dá no mesmo...) do maior número de partidos e parlamentares, como uma espécie de passaporte para a governabilidade. Apesar de aparentemente lógica a estratégia, até porque historicamente praticada neste país, entendo como equivocada e perigosa. Quase sempre a moeda de troca faz lembrar a de Caronte, onde o fim não poderia ser mais trágico. Sou daqueles que acreditam (utopia, eu sei...) que os meios denunciam os fins. Sendo os primeiros ruins, dificilmente os últimos serão bons. A própria história brasileira é prova incontestável disso. Não é de hoje vermos o Executivo refém do Parlamento. Na prática, é este quem governa (nos últimos anos, acompanhado do Judiciário...), rasgando os princípios mais elementares da divisão de Poderes herdada do Iluminismo. Desnecessário lembrar que, no Brasil, o Congresso constitui-se num grande prostíbulo, onde vende-se até a mãe em troca de benesses. A sopa de letrinhas das siglas partidárias não deixa dúvida de que, feito placas de igreja, o Parlamento é um balcão de negócios, quase sempre espúrios, onde as maiores vítimas desse estelionato somos nós, a maioria da população. Entendo sim ser difícil romper com tais práticas, mas necessário, sob risco do Brasil seguir nas mãos daqueles que têm levado à desesperança de nossa gente. Beijo no coração de todos!

Interessantes alguns discursos que têm sido pronunciados pelo Presidente eleito. Espero que saiam do plano da retórica para o da práxis. Segundo ele (concordo plenamente!) não existe democracia plena enquanto perdurarem as profundas desigualdades sociais. Diria que estas últimas só serão superadas a partir de significativas reformas política, econômica e social, o que exige - obrigatória e necessariamente - a "quebra dos ovos", a desacomodação, a subversão, enfim práticas e relações de poder completamente distintas daquelas que vêm marcando a história deste país. Apesar de ser pessimista e cético quanto às mudanças acima, torço para que ocorram, pois quem ganha é a maioria. Há muito deixei de acreditar no modelo de "democracia" e arremedo de República adotado por aqui, porém não vejo outro caminho que não o do respeito às regras do jogo, regras estas que podem e devem ser questionadas, melhoradas, depuradas... Daí a importância do VOTO, mas não qualquer voto, mas o de qualidade, consciente, comprometido, coerente com a "pólis" que se deseja. A posição, a cor político-partidária e ideologia precisam ser respeitadas (soa como óbvio numa sociedade democrática), o que não pressupõe condescendência ou anuência, mas respeito, desde que as posições firmadas não se distanciem da ética e compromisso com o social. Abraço no coração de todos!

"Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos" (Jó, 42:5). A experiência com Deus é pessoal, singular, personalíssima, intransferível... Cada um a vive num determinado tempo e lugar, de forma diferente. Prescinde de terceiros, intermediadores ou quaisquer tipos de "pontes", o que não diminui em nada a importância daqueles que - pautados no amor, fé e boas intenções - levam as boas novas e esperança ao povo. Placas de igreja, dogmas e a "institucionalização" da fé até podem servir de "ópio" às ditas massas, mas a íntima relação com Deus (tu e Ele), ainda que aos trancos e barrancos - tal qual a vivenciada por Jó - é formidável, renovadora, inspiradora... Aproveitemos, enquanto é tempo, para nos colocarmos sob Suas asas, aprendendo, agradecendo, crescendo... Beijo no coração de todos!

Imprestável! Assim tem se mostrado o Judiciário brasileiro. Sua político-partidarização só vem agravando o quadro. Não por acaso, paira sobre tal Poder inegável desconfiança. Passaram-se dez anos (sim, uma década) da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria e, para indignação das famílias enlutadas, prevalece - até o momento - a impunidade. Duzentas e quarenta e duas vítimas fatais e nenhuma punição aos responsáveis pelo crime! Alguns deles, por sinal, seguem na vitrine política, ocupando relevantes postos na Administração Pública, sob olhar complacente do Judiciário. O "caso Kiss", importante lembrar, não é algo isolado. Brumadinho (270 mortos), passados quatro anos, segue no mesmo caminho! Por quê? A criminosa demora e retardo na punição aos responsáveis por essas e tantas outras tragédias (a maioria delas "apagada" da memória coletiva, mas ainda viva no coração dos que sofrem tamanha perda) não deixa dúvida acerca da incompetência, despreparo e, por vezes, conivência do Judiciário com pessoas e/ou grupos, em flagrante prejuízo ao interesse público. Comum tem sido a magistratura transferir a (ir)responsabilidade para as falhas e lacunas existentes no Direito, em especial às inúmeras possibilidades de recursos que, na prática, levam à impunidade. Processos são tornados nulos, sentenças proferidas perdem o efeito, crimes são prescritos... Enquanto o Judiciário lava as mãos, a bandidagem segue solta, para o desespero e indignação das vítimas e suas famílias. Grande abraço a todos, em especial aos "indignados".


Ainda dezembro de 2022

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Natal! Um dia como qualquer outro? Festa pagã? Armadilha do Capitalismo para alavancar o consumo? Referência ao nascimento de Jesus? Não importa... Quem dá sentido à data somos nós. Da mesma forma que podemos e devemos dar sentido a muitas outras datas. Por que não a todos os dias? Afinal, presentes, abraços, votos de paz, saúde e prosperidade são sempre bem-vindos. Não espere o Natal para dizer que ama, admira, quer bem... Até porque quantos são os Natais que ainda teremos pela frente? Cinquenta, trinta, dez, nenhum? Faça deste momento um dia muito especial. Tens como comprar presente e o hábito de dá-lo? Ótimo, o faça com amor. Não tens? Maravilha, sem problema, mas não deixes de demonstrar carinho e afeto. Os maiores valores são os que nascem da alma, não aqueles expostos nas prateleiras do mercado. Dê atenção, espalhe sorrisos, profetize bênçãos... Sendo possível (quase sempre o é...), reate laços, reconstrua pontes... O perdão, ah o perdão... O poder que dele brota é transformador, restaurador para quem se sente perdoado e, principalmente, para aquele que perdoa. A todos os meus amigos e amigas do Facebook fica meu sincero abraço. É o que tenho para ofertar, mas é sincero e verdadeiro. Com ele, o desejo de um Natal abençoado, tomado de sentido (aquele que tu atribuíres) e um 2023 (verdade que para alguns, a data não é bem essa...) com paz, saúde e prosperidade, esta última jamais medida apenas pelo que é comprável. Gratidão por tudo! Beijo enorme no coração.

Todo autoritarismo é perverso, seja o do chefe de Estado, da toga, do Parlamento, da mídia... A ideia de "verdade" única soa como trapaça, pois que atenta contra a lógica basilar da democracia. O totalitarismo, ainda que travestido em pluripartidarismo ou sob a roupagem da fajuta liberdade de expressão, busca aniquilar qualquer espécie de antagonismo. As práticas ditatoriais tendem a perdurar, ainda que sob o guarda chuva de uma Carta dita "cidadã". Não por acaso, passados mais de trinta anos, os direitos mais elementares (saúde, educação, segurança, saneamento, alimentação...) seguem como letra-morta para maioria da população. Já para os donos do poder - enfiados em seus ternos elegantes ou capotes fúnebres -, sobeja a impunidade, apesar de décadas e décadas de malversação de recursos públicos, corrupção, uso do Estado para benefício próprio... Sob a forma de foice e martelo, pomba, estrela, sol, balança, siglas de todos os tipos, ditadura é ditadura, autoritarismo é autoritarismo. Seja de "esquerda", "direita", "cristã", "ateia", todo absolutismo é pérfido, desumanizador, degradante. Até quando viveremos sob essa maldição? Até quando seguiremos sustentando essa elite estúpida, asquerosa, boçal e tirana? Até onde irá a paciência de quem paga a conta? Por quanto tempo viveremos das migalhas caídas da farta mesa do coronelismo atávico? Ah, servisse a Virada de Ano, também, para uma "virada de página"... Não a dos canhões e baionetas, nem tampouco a dos discursos vazios e ufanistas, mas a de uma práxis transformadora, avassaladora, tal fogo ardente sobre a pira, separando o joio do trigo e fazendo nascer dela uma verdadeira República. Boa semana e bons "fogos"...

2022, um ano que, para mim, desceu sôfrego, difícil de ser digerido. Motivos não faltaram para isso. Ano em que a radicalização ideológica dividiu famílias, em que a carestia, feito gato sobre a mesa, fez sumir o sustento de milhões de brasileiros, em que o combate à corrupção não ultrapassou o limite do discurso vazio, em que os direitos básicos (educação, saúde, renda, etc.) seguiram esquecidos, em que reis (ainda que do futebol...) e rainhas foram apeados do trono (a morte é implacável para todos), em que a seleção nada produziu senão sonhos frustrados... Apesar dos inúmeros dissabores - todos menos impactantes do que aqueles ligados às "demandas" familiares -, sobrevivi (sobrevivemos!) para contar a história. Mais do que isso, para AGRADECER! Sim, sou grato a Deus por ter me fortalecido, por ter me propiciado paz de espírito nos momentos mais difíceis, por ter me dado o privilégio de contar com tantos amigos e amigas especiais, por ter me garantido o sustento (fruto, sem dúvida, de muito trabalho, afinal fé sem ação é morta)... Chegar vivo ao apagar das luzes de um ano e início de outro, é - por si só - motivo para agradecer. Enquanto há vida existe esperança! Desistir não está entre os verbos que costumo conjugar. Que venha 2023 e, com ele, muita paz, felicidade, saúde e prosperidade. Obviamente, tais bênçãos dependerão, e muito, daquilo que fizermos ou deixarmos de fazer, pois todas nossas ações e omissões produzem algum tipo de resultado, para o bem ou para o mal... Sejamos melhores, jamais nos deixando levar pela acomodação, por mais tentadora que seja. Fica meu grande e sincero abraço a vocês, bem como os votos de um porvir maravilhoso. Feliz 2023!