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segunda-feira, 21 de março de 2022

ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA PARA TURMA 31 - SÃO FRANCISCO SANTA FAMÍLIA

Após assistir o vídeo (Mário Sérgio Cortella), responda:

a) a partir da fala de Cortella, aponte algumas diferenças entre o homem e os demais seres;

b) como a ideia do “tempo relógio” trabalhada em nossas aulas de Sociologia se encaixa na fala de Cortella?

c) o que mais chamou tua atenção na fala de Cortella?

A presente Atividade deverá ser feita no caderno e corrigida em aula. 


terça-feira, 1 de março de 2022

Pensamentos de março (2022)

Para ter acesso às postagens originais (com imagens), acesse:

https://www.facebook.com/gilvan.andradeteixeira/?locale=pt_BR  

A guerra na Ucrânia traz consigo a velha e surrada (mas sempre presente!) narrativa maniqueísta: os bons contra os maus. De um lado, a "democracia" simbolizada nos Estados Unidos e as Organizações que, em grande parte, dançam conforme a música do Tio Sam e, de outro, a Rússia do malvado Putin. No centro do tabuleiro, a Ucrânia, como donzela a ser protegida contra os avanços despudorados do pretendente que vem do Leste. Meus amados e amadas, o conflito que hoje está no topo das atenções da mídia internacional é muito mais complexo do que isso. Os interesses em jogo são inúmeros e a maior parte deles passa muito longe de nossa vil insignificância. Talvez a única certeza disso tudo seja o sofrimento da população civil, em especial, a menos favorecida. Sofre ela como sofreram os iraquianos quando dos ataques estadunidenses há alguns anos. Sofre ela como sofrem todos aqueles que, independentemente de questões étnicas, religiosas, políticas são vítimas da barbárie de governantes com os olhos voltados para o próprio umbigo e amancebados com poderosos grupos econômicos. A guerra na Ucrânia não é a primeira e nem tampouco será a última. Enquanto a ideia de "democracia" não passar de mera construção teórica e discurso vazio, continuaremos assistindo no conforto de nossos sofás (a guerra é "lá"..., por enquanto!) essa que é a mais escancarada face perversa do ser humano: a guerra! Beijo no coração de todos vocês.

Lendo 1 Samuel 8:4-19, onde o povo insiste para que seja dado a Israel um rei, em que pese todos os inconvenientes apontados, lembrei do Estado brasileiro: "o rei os tratará assim: tomará os filhos de vocês para serem soldados; porá alguns para servirem nos seus carros de guerra, outros na cavalaria e outros para correrem adiante dos carros (...). Os seus filhos terão de cultivar as terras dele, fazer as suas colheitas e fabricar as suas armas (...). As filhas de vocês terão de preparar os perfumes do rei e trabalhar como suas cozinheiras e padeiras. Ele tomará de vocês os melhores campos, plantações de uvas (...) e dará tudo aos seus funcionários. Ficará com a décima parte dos cereais e das uvas, para dar aos funcionários da corte (....). Tomará também (...) o melhor gado e os melhores jumentos (...). E ficará com a décima parte do rebanho de vocês. E vocês serão seus escravos. Quando isso acontecer, vocês chorarão amargamente por causa do rei que escolheram (...)". Quantas semelhanças, heim? Percebe-se o quão antigo e grave é um Estado que, ao invés de servir, serve-se da população, um Estado que dá as costas para os que mais precisam, um Estado que, feito porco na pocilga, suja suas mãos com a corrupção, um Estado que, tal meretriz na busca de dinheiro, deita-se no leito dos que, em nome do próprio deleite, olvidam o interesse coletivo. Nossa história tem sido marcada por um Estado que, no frigir dos ovos, não passa de um arremedo de democracia. O "espírito republicano" é tão somente um punhado de letras mortas, mero discurso ressuscitado em tempos de campanha ou quando da verborreia saída de uma magistratura despreparada e muito mal intencionada. Até quando seguiremos escolhendo e sustentando o "rei"? Até quando seguiremos reféns das organizações criminosas que há muito se apossaram das tribunas parlamentares, gabinetes do Executivo e tribunais? Reflitamos e, no mínimo, façamos do voto uma ferramenta de mudança para, quiçá, um dia termos um verdadeiro "rei", um Estado de fato. Beijo no coração!

Outro dia, assisti um vídeo de uma grande atriz, onde disse, dentre outras coisas, que precisamos atentar para aquilo que a pessoa fala, pois o que fala é o que a pessoa é... Será? Entendo que não. O que a pessoa fala pode ser, quando muito, uma pista, um indício daquilo que é. Acredito, isso sim, que o que nos define não é a palavra, mas sobretudo nossa ação. Como lidamos com as pessoas, com nossas obrigações, desejos, angústias, problemas? Somos mais o que fazemos do que aquilo que dizemos. Casas, escolas, empresas, repartições públicas, conselhos de toda ordem, associações, partidos, tribunais, câmaras legislativas... Não há lugar onde não sobejam discursos bem elaborados completamente dissociados das práticas esperadas. Acho que estou velho! A paciência, por vezes confundida com condescendência, tem sido cada vez mais escassa quando diante da interminável verborragia, quase sempre lantejoulada por jargões professorais e falsa epistemologia (pois que vazia de resultado).

O caso do Deputado Federal que vem se escondendo no covil parlamentar, sob a pretensa "inviolabilidade" (ou será "impunidade"?) da Casa é o mais puro retrato deste país. De um lado um Parlamento (assim como dos estados e municípios) desacreditado, eivado dos piores vícios possíveis numa sociedade. De outro, um arremedo de Judiciário, onde as indicações políticas prevalecem sobre o mérito e a ética. O litígio faz lembrar um cabo de guerra tensionado entre o mal cheiroso e o fedorento! Assistindo, fica o contribuinte a bancar essa balbúrdia toda. É, meus amigos e amigas, este triste e vergonhoso poço parece não ter fundo... Beijo no coração!


Pensamentos de dezembro (2021)

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Metaverso! Assustador o caminho trilhado pela humanidade. Mal compreendemos o "verso", como pensar no que vai "além" dele? A quem interessa um mundo centrado numa "realidade" virtual? Uma "realidade" cada vez mais dissociada do mundo real. Uma "realidade" que está afundando o sujeito (ou será mero objeto?) num mundo onde a vida e a morte, os valores e a escassez deles, a fome e a fartura, a guerra e a paz, enfim, tudo pode ser criado e recriado, extinto e recomeçado a partir do umbigo de quem jura estar no controle da situação. Incontáveis são os que estão, solitários (muitas vezes, literalmente, em seus quartos, de tal forma enfiados em suas confortáveis cadeiras que já não sabemos o que é gente e o que é assento), no abismo de um mundo paralelo, sem nenhum compromisso com as dores e preocupações dos que "ainda" são de carne e osso. A conta bancária de algumas poucas empresas e pessoas cresce na mesma medida da depressão, da solidão, da dificuldade de lidar com a adversidade... O metaverso é a pá de terra que parece faltar para sepultar de vez qualquer vestígio de esperança. Uma abençoada semana (real) a vocês!

"Os mandamentos que hoje estou dando a vocês não são difíceis de entender, nem de cumprir. Não estão lá em cima, no céu, de modo que vocês perguntem: 'Quem subirá até o céu a fim de nos trazer os mandamentos, para os ouvirmos e cumprirmos?'. Nem estão do outro lado do mar, de modo que perguntem: 'Quem atravessará o mar a fim de nos trazer os mandamentos, para os ouvirmos e cumprirmos?'. Pelo contrário, os mandamentos estão aqui com vocês; vocês os guardam no coração e podem recitá-los e por isso devem cumpri-los (Deuteronômio, 30:11-14). Maravilhoso texto, sem dúvida. Quantos têm buscado o propósito de suas vidas em algo etéreo, descuidando por completo daquilo e daqueles que estão próximos? Idolatrar o que não se vê e ignorar quem se vê, soa como nada razoável. Antes os pobres, as viúvas, os órfãos e os descamisados do que aqueles que, em nome da fé, colocam jugos pesados sobre os ombros já combalidos de nossa gente. Guardemos os "mandamentos" (todos eles fundados no amor) no coração, pois que sublimes e caros, preciosos demais para serem negociados em troca de uma pretensa salvação. Beijo no coração!

Feliz 2022 para todos nós! Traga o ano que brota incontáveis alegrias, mas principalmente o talento necessário para percebê-las... Sim, cada dia que nasce, cada sorriso e abraço, cada rodada de chopp ou água mineral entre os amigos, cada gesto de carinho (ainda que tímido), cada movimento do diafragma a lembrar que estamos vivos, cada arroz com galinha das Gegês que, feito anjos, abrem as portas de suas casas para a todos acolherem, cada segredo contado a revelar confiança no outro, cada despertar do relógio a nos empurrar para labuta, cada pedido de perdão a acariciar o coração principalmente de quem o faz, cada palavra profética lançando bênção sobre quem está perto ou distante, cada puxão de orelha movido pelo amor... Enfim, motivos para estarmos alegres não faltam, porém precisamos percebê-los. Olhemos mais para a beleza da flor do que para seus espinhos. Quanto a estes, não os ignoremos, porém nos façam lembrar que são parte do conjunto da obra, indispensáveis portanto... Beijo no coração de todos vocês, são os votos deste singelo e grato amigo. Deus siga abençoando ricamente nossas vidas!