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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

OS MODELOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL



OS MODELOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Prof. Gilvan
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br


                A indústria, ao longo da história, passou por três grandes fases. A primeira delas foi a do “Artesanato” (até o século XV). Esteve marcada, entre outras características, pela inexistência da divisão de trabalho, pois o trabalhador (artesão) era responsável por todas as etapas da produção. Outra característica importante de tal fase era a inexistência de máquinas, sendo que o artesão contava tão-somente com ferramentas. A produção era bastante limitada, exigindo uma pequena quantidade de matéria-prima, com pouco impacto ambiental. A segunda fase da indústria foi a da “Manufatura” (entre os séculos XV e XVIII), fase esta marcada pelo início da divisão do trabalho. Apesar de ainda não ser rígida, já se percebia uma certa distribuição de tarefas. É a fase onde surgem algumas máquinas rudimentares, servindo as mesmas de força “complementar” ao trabalho humano. Há o aumento da produção e uma maior exigência de matéria-prima, sem contudo representar um impacto significativo ao meio ambiente. A terceira e última fase é chamada de “Indústria Moderna” (a partir de meados do século XVIII). Tal fase pode ser subdividida, por sua vez, em três: Primeira (1750 – 1860), Segunda (1860 – 1970) e Terceira (1970 - ...) Revoluções Industriais. A última fase da indústria é marcada pela intensa divisão do trabalho, pelo extraordinário aumento da produção (com enorme impacto ambiental) e pela importância da máquina (passa a ser o “centro” do processo produtivo).

                Durante a fase da Indústria Moderna, merecem destaque alguns “modelos de produção industrial”. O taylorismo, por exemplo, marcou o início do século XX. Caracterizou-se por ser essencialmente teórico, influenciando outro modelo, qual seja, o chamado fordismo. O taylorismo-fordismo trazia entre suas características: a especialização, o monitoramento do tempo gasto na produção, a premiação (a ideia era produzir mais no menor tempo possível), e a supremacia dos métodos científicos (já comprovadamente funcional, viável e lucrativo) em relação aos empíricos. Henry Ford buscou colocar em prática a teoria de Taylor. Adotou a chamada “linha de montagem”, focando na produção em massa, produção esta pautada na padronização e simplificação. Outra característica do fordismo era a chamada “verticalização” da produção, onde a empresa buscava depender o mínimo possível de “terceiros” durante o processo produtivo. Assim, por exemplo, a indústria Ford (o auge do fordismo se deu entre 1945 e 1968), era responsável desde o plantio da seringueira (matéria-prima da borracha) até a produção do ferro necessário na linha de montagem do automóvel.

                Outro modelo de produção industrial é o chamado toyotismo. Tal modelo nasceu no Japão (década de 1970, portanto já na Terceira Revolução Industrial) e só pode ser compreendido dentro de um determinado contexto histórico. Ora, os nipônicos ainda se recuperavam das tristes consequências da Segunda Guerra (1939-1945), sendo o Japão um país com escassez de matérias-primas. Ora, o país não podia portanto se dar ao luxo de uma produção nos mesmos moldes apregoados pelo fordismo. Ao contrário, mister é que focasse numa produção que fosse “enxuta” e otimizada. Daí nasce a ideia do “just-in-time”, ou seja uma produção programada, organizada, voltada à racionalização dos estoques e matérias-primas. O toyotismo nasce numa época em que a informática e a robótica ganham força, sendo marcado ainda pela multifuncionalização do trabalhador. Ao contrário do fordismo – onde o operário se atinha a uma só função –, o toyotismo valoriza o profissional dinâmico, versátil, adaptável às necessidades do mercado. Outra característica deste modelo é a preocupação com a qualidade (já o fordismo partia da ideia de um “controle por amostragem”, portanto muito limitado), bem com a personalização do produto, prática esta em conformidade com o significativo aumento do grau de exigência do consumidor.

                Finalmente, outro modelo a ser destacado é o volvismo. Surgido no ocaso do século XX (na Suécia), tal modelo tem como principais características a busca de uma, por assim dizer, “conciliação” entre o passado e o que há de mais moderno. É um modelo assentado na preocupação com a qualidade não apenas do produto, mas de quem o produz. A criatividade e o trabalho coletivo ganham força.  

2 comentários:

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    1. Bom dia! Acredito que o comentário acima esteja deslocado do contexto do artigo. Independente disso, agradeço. Fraternal abraço!

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