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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes

O CONSUMO DE ÁLCOOL POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Prof. Gilvan Teixeira



                No último dia 25, a Rede de Escolas São Francisco – representada pelo Professor Gilvan Teixeira – participou de um evento organizado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP), com enfoque no consumo de álcool por crianças e adolescentes. Um problema que vem se intensificando pela venda irresponsável por parte de alguns comerciantes, pela propaganda midiática que associa o consumo de álcool ao sucesso, bem como pela ausência de um acompanhamento mais incisivo por parte da família. O consumo de álcool por menores, sabe-se, é a porta de entrada para outras drogas. A licitude de seu uso, associada à falsa idéia de que suas consequências são menos trágicas do que a de outras substâncias contribui sobremaneira para o alargamento dessa chaga social.

                Ante o exposto, decidiu-se pela criação de um Fórum Permanente, com a participação não apenas do MP, mas de outras esferas do Poder Público, escolas públicas e privadas, empresas ligadas à promoção de eventos voltados a menores, comerciantes, entre outros. Algumas iniciativas, apesar de aparentemente pequenas, vem corroborando a intenção de abolir por completo o consumo de álcool por crianças e adolescentes. A Associação de Pais e Mestres do Colégio Rosário, por exemplo, há muito aboliu o álcool de todo e qualquer evento envolvendo seus educandos. A Rede de Escolas São Francisco, vale lembrar, há anos substituiu o vinho por suco de uva no preparo do quentão servido na Festa Junina. Além disso, eventos de formatura envolvendo alunos da Rede, mesmo que não organizados pela instituição, são previamente informados ao MP, Brigada Militar e Conselho Tutelar, objetivando prevenir – entre outros – o consumo de álcool por crianças e adolescentes. Contudo, não basta as instituições de ensino fazerem sua parte. Os pais devem fazer a sua. É necessário que primem pela orientação, fiscalização e imposição de limites bem claros aos filhos. Cabe à família exercer o primeiro “controle social”. Ao Estado incumbe a importante tarefa de coibir a venda ilegal de álcool a menores, punindo com rigor aqueles que descumprem o ordenamento jurídico. A formação das novas gerações é, por certo, responsabilidade de todos.  

Leia:
http://www.institutosaofrancisco.com.br/site/artigos_visualizar.php?artigo_autenticacao_=0cd6c894ae6e47d660386f79afb72871

Um comentário:

  1. Prezado Gilvan... como vai o amigo?

    Sempre achei que as "medidas" educativas para diminuir o consumo de álcool por parte dos adolescentes como um "dourar de pílula". Tirar o vinho do quentão não faz diferença nenhuma quando os casos de alunos portando bebidas em eventos escolares trata de Vodca ou Cachaça mesmo.

    E quanto aos pais... esses muitas vezes sabem menos a respeito de seus filhos que os professores das escolas onde estes vão para tentar aprender alguma coisa.

    A grande dificuldade em tentar fazer algo é o fato de que quando "viramos" adultos, esquecemos do que fazíamos e víamos quando éramos adolescentes, e tratamos tudo com muita diplomacia. Adolescente não se sensibiliza com discurso, palestra ou faixa espalhada pelo pátio.

    Campanha de conscientização até pode ajudar, mas é a longo prazo, quando aquela criança ainda está sendo formada e recebe a informação. Com os adolescentes, que ousam levar bebidas destiladas para as festas nas escolas é necessária uma outra abordagam (não tenho a solução, mas acredito que passar a mão na cabeça e dizer para não fazer mais não resolve).

    Grande abraço, meu amigo!

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