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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Pensamentos de agosto (2022)

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A eleição é transformadora! Indescritível o poder que tem um pleito na vida das pessoas, especialmente (ou seria "somente"?) em período de campanha (esta, convenhamos, na prática, pouco difere da pré -campanha). Figurinhas conhecidas da cidade tecem discursos bem elaborados, fazendo uso de expressões (ética, competência, respeito, espírito público, democracia, honestidade, trabalho, etc.) que, sabidamente, sempre passaram de largo das relações estabelecidas por elas junto à coletividade. Condenam a incoerência dos adversários (na prática, vistos e tratados hora como inimigos, hora como amantes), mas têm a vida pretérita maculada pelos ajeitamentos, gambiarras e apadrinhamentos. Figurinhas que fazem da política não uma ferramenta para promoção da equidade social, mas para a manutenção de privilégios seus e de seus familiares. Figurinhas que, como por obra de um milagre, convertem-se e aproximam-se de grupos religiosos, feito lobos em pele de cordeiro. Figurinhas patrocinadas por dinheiro duvidoso, alimentando o triste círculo do crime organizado. Eleitores, troquemos as figurinhas já amareladas e opacas (sujas) por outras, sob risco de não o fazendo, comprometermos o álbum da cidade! Grande beijo no coração.

Rosana, minha querida esposa, completando mais uma primavera (inverno, na verdade...). Impossível descrevê-la, pois que faltariam adjetivos para isso. Companheira, mulher, mãe, educadora (com um pé na aposentadoria, heim?)... São mais de duas décadas ao teu lado, aprendendo - ainda que aos trancos e barrancos (admito, sou por vezes um péssimo aluno) - contigo, partilhando de incontáveis momentos maravilhosos e, claro, alguns deles difíceis. Mesmo nestes últimos tens resistido bravamente, dando mostra do quanto és especial. Desejo muitos e muitos anos de vida, com saúde, paz, prosperidade, paciência (tá bom, é pedir demais... Kkkkk) e sabedoria, pois que desta nascem todas as riquezas. Deus siga te abençoando e permitindo que eu possa estar, por um longo tempo (até que a morte nos separe, lembras? Kkkk), ao teu lado. Parabéns! Te amo...

Um dia muito especial pode tornar-se melhor ainda? Sim! Dia 10 de agosto de 2022, aniversário de minha esposa e FORMATURA de minha filha primogênita, THAMIRES. Alegria que mal cabe no meu coração. Filha, parabéns! Agora, oficialmente, és uma FONOAUDIÓLOGA. Profetizo incontáveis vitórias na tua vida profissional. O mercado da fonoaudiologia, tenho certeza, ganhará e muito com tua competência, dedicação e seriedade. Deus te abençoe e que sigas fazendo a diferença na vida das pessoas. Beijo deste pai tomado de orgulho.

Até que gostaria, mas tornou-se impraticável (como tantos outros professores, trabalho sessenta horas) responder as inúmeras mensagens de carinho recebidas pelo aniversário da Rosana e pela formatura da Thamires. Dizer o quê? Impossível retribuir tamanho afeto de cada um e cada uma de vocês. Resta AGRADECER e pedir a Deus que me dê, por longos anos, o privilégio de chamá-los (as) de amigos (as). Vocês são verdadeiramente ESPECIAIS. Obrigado, obrigado e obrigado! Durmam bem e que os sonhos (os justos e bons... Ah, tá bom, os exagerados também... Kkkkk) virem realidade. Beijo no coração!

Pai... Três, somente três letras, mas trazendo um oceano de significados... No Dia dos Pais, registro primeiro minha gratidão a Deus, um Pai que, no Seu infinito amor, tem me sustentado e fortalecido. Meu reconhecimento, ainda, ao meu pai Antônio (in memoriam), pelos ensinamentos, proteção e carinho, não medindo esforços para dar aos filhos aquilo que jamais teve. Foi, é e continuará sendo minha inspiração! Um abraço, também, ao Neizito, meu querido irmão e pai de três filhos (olha o número aparecendo novamente... Sabem o que isso significa? Acredito que nada, mas...). Muitos são os outros PAIS a serem homenageados: cunhados, primos, compadres, padrinhos, afilhados, amigos, colegas... Todos vocês são muito ESPECIAIS. Usemos e honremos esse título ("PAI"), pois que somos (deveríamos ser...) os forjadores de mulheres e homens cada vez melhores, resilientes, responsáveis, confiáveis, solidários, trabalhadores, competentes... Sintamo-nos lisonjeados por sermos chamados de Pai, pois enquanto o somos é porque nosso bem maior (os filhos!) está próximo. Parabéns a todos os pais!

Experiência com Deus, já tiveste? Pergunto porque talvez, assim como eu o fiz tantas vezes, burocratiza-se e teoriza-se a relação com Ele, tornando-a fria, distante, formal, meramente ritualística. Tenho aprendido (é no caminhar que os grandes aprendizados acontecem) a confiar e esperar n'Ele, até porque o tempo d'Ele não é o mesmo meu (teu) e nem tampouco Seu querer é, necessariamente, o meu (teu). Ele vê o que não vemos, sonda o que desconhecemos ou, conhecendo, tentamos inutilmente esconder. Uma relação próxima do Pai nos livra da dor, da saudade, da tristeza, dos dissabores da vida? Geralmente não, mas nos fortalece nesses momentos difíceis. O amor de Deus é garantia de bonança e prosperidade, como alguns falsos mestres tentam nos convencer? Digo que muitas vezes não, porém age como bálsamo a corroborar a certeza de que a incorruptibilidade dos bens do espírito superam, de longe, a fragilidade daquilo que se obtém por meio do dinheiro. Este é bem-vindo, importante lembrar, mas deve servir de meio para abençoar e ser abençoado, jamais um fim em si mesmo. Deve gerar conforto, qualidade de vida, prazer (sim, Deus quer que tenhamos "tesão" em viver), mas com responsabilidade, equilíbrio, empatia, solidariedade. Estreitemos a relação com Deus, deixando-nos amar e ser abraçado por Ele. Derramemos nossas lágrimas, de preferência em segredo, diante d'Ele e permitamos que sejam nossas feridas físicas e emocionais tratadas pelo Espírito, sem nenhum custo! Uma ótima noite a vocês, pois que muito ESPECIAIS para mim e, sem dúvida, para Deus! Beijo no coração.

A pergunta a ser feita a teu candidato é "como" e não "o que" será feito. O "que será feito" qualquer imbecil responde, pois não passa de promessas jogadas ao vento, sem qualquer compromisso com a realidade. Boçais, mal intencionados, "políticos de carteirinha", todos eles têm uma (sim, literalmente, UMA pois que sempre a MESMA!) resposta: investir na educação, saúde e segurança, combater a corrupção, blá, blá, blá... Outro cacoete p'rá lá de conhecido do candidato despreparado é pautar sua campanha em ataques diuturnos a adversários políticos (vistos como inimigos...), fazendo lembrar um cachorro na proteção do osso (difícil de largar), osso diga-se de passagem que não é dele, pois que público. Enquanto ataca, não propõe. Não por acaso, o período de campanha eleitoral é o que é, uma verdadeira chatice. Pouco ou nada esclarecedora. No caso de servidores públicos (que, ao contrário dos pobres mortais da iniciativa privada, seguem mantendo o salário ainda que licenciados), os meses de campanha servem, não raras vezes, muito mais como um longo período de "férias", pois que até o bêbado da esquina sabe que o tolo é carta fora do baralho. Quais são as propostas? Como assim, que propostas? A pergunta a ser feita é, portanto, COMO será feito, COMO se operacionalizará a mudança? Questões orçamentárias (sim, dinheiro não nasce em árvore, pressupõe uma fonte de receita), limites legais (a Administração Pública, diferentemente do cidadão comum, só pode agir por meio de leis autorizativas), embates políticos (muitas das decisões passam, obrigatoriamente, pela aprovação do Legislativo, este quase sempre composto por figurinhas despreparadas, sem qualquer compromisso com o interesse público), conjunturas socioeconômicas locais, regionais, nacionais, internacionais... Enfim, o COMO será feito exige do candidato massa cinzenta, conexão entre o "tico e o teco", visão crítica da realidade (esta vai muito além dos muros dos feudinhos construídos por algumas famílias e grupelhos), humildade intelectual, capacidade de diálogo, honestidade (pesquise a fundo a vida pregressa de quem pede teu voto), trabalho em equipe (esta não pode ser confundida com quadrilha ou organização criminosa, nem tampouco com nepotismo)... Faça, portanto, a pergunta certa a teu candidato... Beijo no coração de todos vocês!

Assistindo uma matéria sobre ações policiais no combate ao tráfico de drogas. Confesso que não sei se é para rir ou chorar, pois que deixa claro o quanto apreciamos a "aparência" em detrimento da "essência" em relação a quase tudo, inclusive aquilo que diz respeito às práticas criminosas. Trata-se de um espetáculo circense, onde o verdadeiro palhaço é o contribuinte que paga a conta. Prende-se muito, porém prende-se mal. Prende-se, salvo raras exceções, o "peixe pequeno", enquanto os "tubarões" seguem livres e soltos, além de cada vez mais ricos, ocupando espaços privilegiados do Estado: gabinetes, tribunais e tribunas. Lamentável ver esse mesmo Estado de joelhos e mãos dadas com o crime organizado. Não por acaso, cada vez mais confunde-se polícia e ladrão, em prejuízo dos inúmeros (maioria) bons, honestos, competentes e mal pagos servidores públicos da área de segurança. Não por acaso, ainda, as galerias dos presídios (o que sobrou delas...) estão nas mãos dos "prefeitos" (não poderia ter nome mais apropriado), sob olhar omisso e amedrontado de promotores e magistrados. Não por acaso, também, o tráfico (drogas, armas, etc), contrabando, descaminho, jogos de azar, prostituição, pirataria, avançam de maneira avassaladora. O tiro que sai da arma do policial quase sempre tem endereço certo: do pobre, do preto, do favelado. Até quando seguiremos enxugando gelo? Passou da hora de cortarmos o mal pela raiz. A fonte que alimenta o tráfico não está no beco, na quebrada ou na esquina. Deve ser buscada nas mansões, nos palácios, nos gabinetes, nos presídios. Bom descanso a todos. Beijo no coração!

O que dizer do perdão? Este serve de bálsamo ao coração de quem é perdoado, mas principalmente de quem perdoa. Soubéssemos o poder do perdão na cura de nossas dores emocionais, na reconstrução e fortalecimento das relações que travamos com o "outro", por certo o exercitaríamos mais. Quantos lares reconstruídos, sociedades refeitas, confianças restabelecidas nasceriam do exercício do perdão. Quem o pede e quem o recebe, demonstram humildade. Fortalece-se o amor, rejuvenesce-se o coração e qualifica-se o tecido social. Uma semana abençoada a vocês, onde o "perdão" faça parte de nosso vocabulário, não como sinônimo da banalização de nossos erros, mas como demostração de verdadeiro arrependimento. Beijo no coração!

Sofrível e previsível o "debate" entre os presidenciáveis, veiculado pela Band. Sofrível porque as propostas, mais uma vez - como tem sido a tônica há muitos anos - sucumbiram frente às acusações recíprocas e já esperadas, acusações estas, sabe-se, quase todas com fundo de verdade. Conclusão: os candidatos - salvo raras e honrosas exceções - têm o rabo preso. Alguns deles, fazendo lembrar a velha briga entre o fedorento e o malcheiroso -, fôssemos um país sério -, estariam num manicômio ou numa prisão, ou nos dois... Triste circo televisionado, parte de uma campanha eleitoral bilionária que, vergonhosamente, pouco ou nada contribui para qualificar a política nacional. As escassas propostas surgidas durante o encontro - quase todas oriundas de candidatos com pouca ou nenhuma chance de passar pelo crivo do primeiro turno -, as boas, muito provavelmente não romperão a barreira das "boas intenções". O "debate" mais pareceu conversa de bar, quando sobra embriaguez e falta lucidez. Quem venceu, não sei. Quem perdeu, sem dúvida, foi o eleitor. Boa semana a vocês. Beijo no coração!


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