MEIOS E FORMAS DE LOCALIZAÇÃO
Gilvan Teixeira
e-mail: profpreto@gmail.com
blog:
profgilvanteixeira.blogspot.com.br
A necessidade de orientar-se é tão antiga quanto o
próprio homem. Este, desde as eras mais remotas de sua existência sempre
dependeu da orientação como forma de sobrevivência. A busca do alimento, a
necessidade de locais seguros, a esperança de uma terra onde jorrasse “leite e
mel”, a descoberta de locais estratégicos para defesa e ataque em relação aos
inimigos eram e, até certo ponto, continuam sendo, apenas alguns entre tantos
outros motivos para o homem, desde a chamada Pré-História, preocupar-se com a orientação
espacial. É bem verdade que as formas de orientação e localização foram mudando
e se aprimorando ao longo do tempo. Outrora, restava ao homem pré-histórico e
da Antiguidade, por exemplo, observar os astros, afinal eram estes últimos a
principal, senão única, forma de localização. A dependência dos mesmos era
vital. Mais tarde, os mapas, mesmo que inicialmente simples, foram assumindo
lugar de destaque enquanto forma de localização. Hoje, existe uma gama
infindável de mapas, desde aqueles que “descrevem” pequenos espaços geográficos
até aqueles que retratam enormes espaços e distâncias, sendo imprescindível a
compreensão das escalas e das legendas, por exemplo. Outra forma de orientação
que ganhou destaque, especialmente a partir das Grandes Navegações (passagem da
Idade Média para Moderna), foi a bússola, instrumento este que toma por base a
conhecida Rosa dos Ventos. Hodiernamente, o GPS (Global
Positioning System) ou Sistema de Posicionamento Global, tem assumido
fundamental papel no que tange à localização. Esta tem se tornado cada vez mais
precisa, contando com os avanços tecnológicos e a utilização de satélites de
altíssima performance. Apesar da alta
tecnologia, o GPS tem como “plataforma” algumas noções que de novas pouco têm.
A lógica utilizada por ele é a das coordenadas geográficas, ou seja, o
cruzamento de meridianos (longitude) e paralelos (latitude). Finalmente, é bom lembrarmos que – como a maioria das
iniciativas e inventos – as mesmas formas e instrumentos de orientação e
localização que contribuem para os avanços e descobertas da humanidade servem,
também, para o aniquilamento e destruição de nossa espécie. A mesma tecnologia
que “salva”, também é capaz de “matar”. Não por acaso as guerras e conflitos de
toda sorte têm sido cada vez mais avassaladoras.
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