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quarta-feira, 28 de maio de 2014

A UNIÃO EUROPEIA


A UNIÃO EUROPEIA
Gilvan Teixeira
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br


                Tudo bem? Saudades de ti. Vamos para mais uma semana na Plataforma? Chegamos até aqui, portanto já és um vencedor... Bom, nos últimos encontros nossa discussão tem girado em torno da Europa, não é mesmo? A presente Atividade (Semana 14) busca lançar algumas reflexões sobre a União Europeia (UE) e, na medida do possível, compará-la ao Mercosul.

                A União Europeia, surgida a partir do antigo Mercado Comum Europeu, foi instituída oficialmente em 1993. É composta por quase três dezenas de países, sendo Bruxelas (Bélgica) sua capital administrativa. A União Europeia funciona a partir de instituições supranacionais independentes, onde a negociação prévia entre seus Estados-membros faz-se indispensável para o bom andamento do referido bloco, até porque os interesses econômicos, políticos, culturais, etc., envolvidos nem sempre são convergentes. A União Europeia instituiu não apenas um “mercado” comum na região, mas estabeleceu, entre outras coisas, uma legislação aplicável aos países partícipes. Dentre as marcas registradas da UE, é possível citar o fim de muitas das barreiras alfandegárias, o livre trânsito de pessoas (cidadãos da UE) por todos os países do bloco, sem a necessidade de passaportes. A ideia é que, cada vez mais, a União Europeia assegure a livre circulação de pessoas, bens, capitais (dinheiro) e serviços. Quanto à moeda do bloco (o euro é a moeda única da União Europeia), foi criada em 1999 a chamada Zona do Euro, ou seja, um grupo de quase vinte países que optou pela substituição das antigas moedas nacionais em nome de uma moeda única.

                O surgimento da União Europeia, ao que tudo indica, fortaleceu a economia e competitividade da Europa frente à hegemonia econômica dos Estados Unidos. Assim, hoje, apesar da UE representar apenas 7,3% da população mundial, gera um Produto Interno Bruto (PIB) equivalente a 20% do PIB da Terra. Vale lembrar, contudo, que nem tudo é “alegria” na UE. Assim, não são incomuns movimentos contrários ao bloco, iniciativas estas que denunciam o avanço do desemprego, a perda no poder de compra, a descaracterização das culturas locais, entre outros. Grupos anarquistas, xenófobos e nacionalistas, por exemplo, vêm ganhando espaço na mídia, nas ruas e nas mais diversas instâncias governamentais.

                O surgimento da União Europeia não surpreende. É, na verdade, a confirmação de uma tendência do atual processo de Globalização. A atual Ordem Mundial (que substituiu aquela outra, bipolar, do período da chamada Guerra Fria) pressupõe a formação de blocos econômicos, como a UE e o Mercosul. Este último, do qual faz parte o Brasil, pouco avançou no que diz respeito à real integração entre os países signatários. As barreiras alfandegárias (a maioria delas...), o trânsito de pessoas, a adoção de uma legislação comum aos países, etc., ainda seguem com entraves aparentemente intransponíveis.





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