OS “MANDAMENTOS” DA INDEPENDÊNCIA
Gilvan Teixeira
e-mail: profpreto@gmail.com
blog:
profgilvanteixeira.blogspot.com.br
Não terás
outros deuses. Um país verdadeiramente independente é aquele onde, apesar
do Estado ser laico, sua gente jamais abre mão da fé alicerçada nos princípios
bíblicos e nos frutos do amor. É aquele país onde inexiste o endeusamento do mercado
e do consumo desmedido.
Não tomarás o
nome de Deus em vão. Um país verdadeiramente independente é aquele onde a
ética e o respeito ao outro – este, como imagem e semelhança do Criador – são
inegociáveis. Um país onde o interesse coletivo se sobrepõe ao individualismo
doentio e ao narcisismo egocêntrico.
Lembra-te de
guardar o melhor de teu tempo para o aprimoramento da alma. Um país
verdadeiramente independente é aquele formado por pessoas sadias, famílias
equilibradas e relacionamentos fraternos. Um país que privilegia o “ser” ante o
“ter”, enaltecendo as virtudes e jamais aquiescendo com o erro.
Honra a teu
pai e tua mãe. Um país verdadeiramente independente é aquele que gera
crianças e jovens amorosos, humildes, respeitosos, disciplinados e críticos. Um
país governado por adultos coerentes, que ensinam não por meio de discursos
vazios, mas através de condutas exemplares.
Não matarás.
Um país verdadeiramente independente é aquele onde a vida – sob as mais
diversas formas – é respeitada e valorizada. Um país que semeia o amor, a
solidariedade e a cumplicidade com a dor alheia. Um país que não fecha os olhos
ante a injustiça e o infortúnio dos mais necessitados.
Não
adulterarás. Um país verdadeiramente independente é aquele onde a fidelidade
é reguladora de todas as ações, onde a palavra tem valor e o reconhecimento de
firma se dá pela confiança no “outro”.
Não furtarás.
Um país verdadeiramente independente é aquele onde o que há de mais caro são as
próprias pessoas, não o que elas têm. Um país que valoriza, sobretudo, os bens
incorruptíveis, não aqueles que se consomem e se esvaem com o tempo.
Não dirás
falso testemunho contra teu próximo. Um país verdadeiramente independente
não flerta com a mentira e nem tampouco se amanceba com o engodo.
Não desejarás
o que é do outro. Um país verdadeiramente independente é o que reconhece a
função social da propriedade sem perder de vista a conquista justa e legítima.
É o país que respeita os contratos ainda que não formais e se mostra avesso ao
relativismo desvairado. É o país que encara como abjeta e inaceitável qualquer forma
de enriquecimento ilícito e condena a confusão entre interesse público e
privado.
Veja também: http://www.institutosaofrancisco.com.br/site/artigos_visualizar.php?artigo_autenticacao_=6e34b92a701abc568d24e5562c18a422
Veja também: http://www.institutosaofrancisco.com.br/site/artigos_visualizar.php?artigo_autenticacao_=6e34b92a701abc568d24e5562c18a422
Nenhum comentário:
Postar um comentário