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terça-feira, 1 de setembro de 2015

OS "MANDAMENTOS" DA INDEPENDÊNCIA


OS “MANDAMENTOS” DA INDEPENDÊNCIA
Gilvan Teixeira
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br

                Não terás outros deuses. Um país verdadeiramente independente é aquele onde, apesar do Estado ser laico, sua gente jamais abre mão da fé alicerçada nos princípios bíblicos e nos frutos do amor. É aquele país onde inexiste o endeusamento do mercado e do consumo desmedido.

                Não tomarás o nome de Deus em vão. Um país verdadeiramente independente é aquele onde a ética e o respeito ao outro – este, como imagem e semelhança do Criador – são inegociáveis. Um país onde o interesse coletivo se sobrepõe ao individualismo doentio e ao narcisismo egocêntrico.

                Lembra-te de guardar o melhor de teu tempo para o aprimoramento da alma. Um país verdadeiramente independente é aquele formado por pessoas sadias, famílias equilibradas e relacionamentos fraternos. Um país que privilegia o “ser” ante o “ter”, enaltecendo as virtudes e jamais aquiescendo com o erro.

                Honra a teu pai e tua mãe. Um país verdadeiramente independente é aquele que gera crianças e jovens amorosos, humildes, respeitosos, disciplinados e críticos. Um país governado por adultos coerentes, que ensinam não por meio de discursos vazios, mas através de condutas exemplares.

                Não matarás. Um país verdadeiramente independente é aquele onde a vida – sob as mais diversas formas – é respeitada e valorizada. Um país que semeia o amor, a solidariedade e a cumplicidade com a dor alheia. Um país que não fecha os olhos ante a injustiça e o infortúnio dos mais necessitados.

                Não adulterarás. Um país verdadeiramente independente é aquele onde a fidelidade é reguladora de todas as ações, onde a palavra tem valor e o reconhecimento de firma se dá pela confiança no “outro”.

                Não furtarás. Um país verdadeiramente independente é aquele onde o que há de mais caro são as próprias pessoas, não o que elas têm. Um país que valoriza, sobretudo, os bens incorruptíveis, não aqueles que se consomem e se esvaem com o tempo.

                Não dirás falso testemunho contra teu próximo. Um país verdadeiramente independente não flerta com a mentira e nem tampouco se amanceba com o engodo.
               

                Não desejarás o que é do outro. Um país verdadeiramente independente é o que reconhece a função social da propriedade sem perder de vista a conquista justa e legítima. É o país que respeita os contratos ainda que não formais e se mostra avesso ao relativismo desvairado. É o país que encara como abjeta e inaceitável qualquer forma de enriquecimento ilícito e condena a confusão entre interesse público e privado. 

Veja também: http://www.institutosaofrancisco.com.br/site/artigos_visualizar.php?artigo_autenticacao_=6e34b92a701abc568d24e5562c18a422

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