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domingo, 29 de janeiro de 2023

Ainda dezembro de 2022

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Natal! Um dia como qualquer outro? Festa pagã? Armadilha do Capitalismo para alavancar o consumo? Referência ao nascimento de Jesus? Não importa... Quem dá sentido à data somos nós. Da mesma forma que podemos e devemos dar sentido a muitas outras datas. Por que não a todos os dias? Afinal, presentes, abraços, votos de paz, saúde e prosperidade são sempre bem-vindos. Não espere o Natal para dizer que ama, admira, quer bem... Até porque quantos são os Natais que ainda teremos pela frente? Cinquenta, trinta, dez, nenhum? Faça deste momento um dia muito especial. Tens como comprar presente e o hábito de dá-lo? Ótimo, o faça com amor. Não tens? Maravilha, sem problema, mas não deixes de demonstrar carinho e afeto. Os maiores valores são os que nascem da alma, não aqueles expostos nas prateleiras do mercado. Dê atenção, espalhe sorrisos, profetize bênçãos... Sendo possível (quase sempre o é...), reate laços, reconstrua pontes... O perdão, ah o perdão... O poder que dele brota é transformador, restaurador para quem se sente perdoado e, principalmente, para aquele que perdoa. A todos os meus amigos e amigas do Facebook fica meu sincero abraço. É o que tenho para ofertar, mas é sincero e verdadeiro. Com ele, o desejo de um Natal abençoado, tomado de sentido (aquele que tu atribuíres) e um 2023 (verdade que para alguns, a data não é bem essa...) com paz, saúde e prosperidade, esta última jamais medida apenas pelo que é comprável. Gratidão por tudo! Beijo enorme no coração.

Todo autoritarismo é perverso, seja o do chefe de Estado, da toga, do Parlamento, da mídia... A ideia de "verdade" única soa como trapaça, pois que atenta contra a lógica basilar da democracia. O totalitarismo, ainda que travestido em pluripartidarismo ou sob a roupagem da fajuta liberdade de expressão, busca aniquilar qualquer espécie de antagonismo. As práticas ditatoriais tendem a perdurar, ainda que sob o guarda chuva de uma Carta dita "cidadã". Não por acaso, passados mais de trinta anos, os direitos mais elementares (saúde, educação, segurança, saneamento, alimentação...) seguem como letra-morta para maioria da população. Já para os donos do poder - enfiados em seus ternos elegantes ou capotes fúnebres -, sobeja a impunidade, apesar de décadas e décadas de malversação de recursos públicos, corrupção, uso do Estado para benefício próprio... Sob a forma de foice e martelo, pomba, estrela, sol, balança, siglas de todos os tipos, ditadura é ditadura, autoritarismo é autoritarismo. Seja de "esquerda", "direita", "cristã", "ateia", todo absolutismo é pérfido, desumanizador, degradante. Até quando viveremos sob essa maldição? Até quando seguiremos sustentando essa elite estúpida, asquerosa, boçal e tirana? Até onde irá a paciência de quem paga a conta? Por quanto tempo viveremos das migalhas caídas da farta mesa do coronelismo atávico? Ah, servisse a Virada de Ano, também, para uma "virada de página"... Não a dos canhões e baionetas, nem tampouco a dos discursos vazios e ufanistas, mas a de uma práxis transformadora, avassaladora, tal fogo ardente sobre a pira, separando o joio do trigo e fazendo nascer dela uma verdadeira República. Boa semana e bons "fogos"...

2022, um ano que, para mim, desceu sôfrego, difícil de ser digerido. Motivos não faltaram para isso. Ano em que a radicalização ideológica dividiu famílias, em que a carestia, feito gato sobre a mesa, fez sumir o sustento de milhões de brasileiros, em que o combate à corrupção não ultrapassou o limite do discurso vazio, em que os direitos básicos (educação, saúde, renda, etc.) seguiram esquecidos, em que reis (ainda que do futebol...) e rainhas foram apeados do trono (a morte é implacável para todos), em que a seleção nada produziu senão sonhos frustrados... Apesar dos inúmeros dissabores - todos menos impactantes do que aqueles ligados às "demandas" familiares -, sobrevivi (sobrevivemos!) para contar a história. Mais do que isso, para AGRADECER! Sim, sou grato a Deus por ter me fortalecido, por ter me propiciado paz de espírito nos momentos mais difíceis, por ter me dado o privilégio de contar com tantos amigos e amigas especiais, por ter me garantido o sustento (fruto, sem dúvida, de muito trabalho, afinal fé sem ação é morta)... Chegar vivo ao apagar das luzes de um ano e início de outro, é - por si só - motivo para agradecer. Enquanto há vida existe esperança! Desistir não está entre os verbos que costumo conjugar. Que venha 2023 e, com ele, muita paz, felicidade, saúde e prosperidade. Obviamente, tais bênçãos dependerão, e muito, daquilo que fizermos ou deixarmos de fazer, pois todas nossas ações e omissões produzem algum tipo de resultado, para o bem ou para o mal... Sejamos melhores, jamais nos deixando levar pela acomodação, por mais tentadora que seja. Fica meu grande e sincero abraço a vocês, bem como os votos de um porvir maravilhoso. Feliz 2023!


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