A POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA
Prof. Gilvan
Teixeira
e-mail: profpreto@gmail.com
blog:
profgilvanteixeira.blogspot.com.br
Dentre as principais definições para População
Economicamente Ativa (PEA), podemos destacar aquela que afirma ser o conjunto
de pessoas de um determinado lugar inserido no mercado de trabalho ou em busca
de alguma ocupação remunerada. Assim, podemos incluir na PEA, por exemplo,
todos aqueles que, apesar de ainda não empregados, buscam alguma atividade que
receba, em troca, pagamento de terceiros. Vale lembrar, contudo, que
normalmente, é adotado como limites etários mínimo e máximo para inclusão na
PEA, 15 e 65 anos respectivamente. Por outro lado, quem não deve ser incluído
na PEA? Aposentados, inválidos, donas de casa, estudantes e crianças, por
exemplo. Na prática, entretanto, parece não ser tão simples assim. Até porque,
no Brasil, percebe-se um grande esforço de inserção de pessoas com deficiência
no mercado de trabalho, pessoas estas que até pouco tempo eram tidas por “inválidas”
do ponto de vista econômico. O que dizer, ainda, dos aposentados que retornam
ao mercado de trabalho e solicitam a “desaposentadoria”? Peculiaridades, enfim,
que marcam o cotidiano não apenas do nosso, mas quem sabe de inúmeros outros
países.
A PEA tende a ser proporcionalmente maior nos países
desenvolvidos, onde predomina uma população adulta, ao contrário da maioria dos
países do Sul. Vale lembrar, ainda, que a diferença entre a PEA e a população
dita “ocupada” (aquela efetivamente inserida no mercado, portanto aí não
incluídos os desempregados) tende a ser menor naqueles países onde a qualidade
de vida é melhor ou então naquelas economias marcadas pelo flagrante
crescimento. Assim, por exemplo, o Brasil – apesar de ser um país do Sul – vem
conseguindo bons resultados quanto à PEA. Esta, sem dúvida, apresenta variáveis
e, muito comumente, fica à mercê dos percalços e crises econômicas nacionais e
internacionais.
Outro conceito importante visto em aula é o da População
em Idade Ativa (PIA). Apesar da relação existente com a PEA, ambas não se
confundem. A PEA tende a ser menor do que a PIA, afinal é comum observarmos
pessoas em idade para o trabalho (15-65 anos) fora do mercado, ou por opção
pessoal, ou por força de contingências de toda ordem como, por exemplo,
limitações físicas, neurológicas, inexistência de oportunidades, profundas
crises econômicas e humanitárias, dentre outras.
Finalmente, vale salientar que um dos grandes
desafios hodiernos, especialmente para aqueles países que pretendem alavancar o
desenvolvimento social e econômico, como o Brasil, é a formação de uma PEA qualificada,
principalmente junto aqueles setores da economia onde o grau de pesquisa e de tecnologia
é mais acentuado. O sucesso para tamanha empreitada passa, necessária e obrigatoriamente,
pela educação de qualidade, pela existência de uma escola (Ensinos básico e
superior) voltada à formação ética, intelectual e pragmática, associada à vida
e às demandas que dela nascem.
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