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domingo, 24 de agosto de 2014

A POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA


A POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA
Prof. Gilvan Teixeira
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br



                Dentre as principais definições para População Economicamente Ativa (PEA), podemos destacar aquela que afirma ser o conjunto de pessoas de um determinado lugar inserido no mercado de trabalho ou em busca de alguma ocupação remunerada. Assim, podemos incluir na PEA, por exemplo, todos aqueles que, apesar de ainda não empregados, buscam alguma atividade que receba, em troca, pagamento de terceiros. Vale lembrar, contudo, que normalmente, é adotado como limites etários mínimo e máximo para inclusão na PEA, 15 e 65 anos respectivamente. Por outro lado, quem não deve ser incluído na PEA? Aposentados, inválidos, donas de casa, estudantes e crianças, por exemplo. Na prática, entretanto, parece não ser tão simples assim. Até porque, no Brasil, percebe-se um grande esforço de inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, pessoas estas que até pouco tempo eram tidas por “inválidas” do ponto de vista econômico. O que dizer, ainda, dos aposentados que retornam ao mercado de trabalho e solicitam a “desaposentadoria”? Peculiaridades, enfim, que marcam o cotidiano não apenas do nosso, mas quem sabe de inúmeros outros países.

                A PEA tende a ser proporcionalmente maior nos países desenvolvidos, onde predomina uma população adulta, ao contrário da maioria dos países do Sul. Vale lembrar, ainda, que a diferença entre a PEA e a população dita “ocupada” (aquela efetivamente inserida no mercado, portanto aí não incluídos os desempregados) tende a ser menor naqueles países onde a qualidade de vida é melhor ou então naquelas economias marcadas pelo flagrante crescimento. Assim, por exemplo, o Brasil – apesar de ser um país do Sul – vem conseguindo bons resultados quanto à PEA. Esta, sem dúvida, apresenta variáveis e, muito comumente, fica à mercê dos percalços e crises econômicas nacionais e internacionais.

                Outro conceito importante visto em aula é o da População em Idade Ativa (PIA). Apesar da relação existente com a PEA, ambas não se confundem. A PEA tende a ser menor do que a PIA, afinal é comum observarmos pessoas em idade para o trabalho (15-65 anos) fora do mercado, ou por opção pessoal, ou por força de contingências de toda ordem como, por exemplo, limitações físicas, neurológicas, inexistência de oportunidades, profundas crises econômicas e humanitárias, dentre outras.


                Finalmente, vale salientar que um dos grandes desafios hodiernos, especialmente para aqueles países que pretendem alavancar o desenvolvimento social e econômico, como o Brasil, é a formação de uma PEA qualificada, principalmente junto aqueles setores da economia onde o grau de pesquisa e de tecnologia é mais acentuado. O sucesso para tamanha empreitada passa, necessária e obrigatoriamente, pela educação de qualidade, pela existência de uma escola (Ensinos básico e superior) voltada à formação ética, intelectual e pragmática, associada à vida e às demandas que dela nascem.   

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