Este "blog" objetiva servir de ferramenta de pesquisa e de diálogo constante com o público. Os textos são originais e trazem o ponto de vista do autor acerca de inúmeras temáticas. Boa leitura!
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terça-feira, 23 de junho de 2015
ATIVIDADE PARA AS TURMAS 21,22, 23, 31 E 32
Tudo bem? Nas últimas aulas de Geografia, temos tratado, dentre outras coisas, acerca das chamadas "transnacionais". Estas últimas têm um significativo papel nas relações de consumo. Peço que assistas ao vídeo acima e, com a participação da família (pais/responsáveis), responda o que se pede:
1. Qual é o papel da propaganda na formação de uma criança?
2. Qual é a importância do "não" na formação de uma criança?
3. O que se entende por "erotização" da criança? Quais são os riscos, no(s) ponto(s) de vista de tua família?
4. Os pais ensinam mais pelo "exemplo" do que pela "palavra". Comente a afirmação.
A presente Atividade valerá até 1,5 (um ponto e meio), devendo ser respondida no caderno e corrigida em aula. Desde já, agradeço a participação.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
ATIROU POR QUÊ?
ATIROU POR QUÊ?
Gilvan Teixeira
e-mail: profpreto@gmail.com
blog:
profgilvanteixeira.blogspot.com.br
Por que
atirou? Muitas são as respostas e vãs tentativas de “justificar” o ato imbecil, violento e covarde que
quase levou à morte de um querido aluno e ceifou a vida de seu amigo no último
dia dezesseis de junho. Atirou porque a vítima reagiu. Atirou porque ela não
reagiu. Atirou porque a vítima se negou a dar o que o agressor pedia. Atirou
porque ela entregou o solicitado pelo bandido, mas este não ficou satisfeito. Atirou
porque a vítima correu. Atirou porque ela permaneceu imóvel. Atirou porque... A
verdade, contudo, quase sempre, é que atirou
porque decidiu fazê-lo. Influenciado ou não pela droga, instigado ou não
pelos parceiros do crime, desconfiado ou não de uma eventual reação da vítima, fruto
ou não de uma sociedade injusta e desigual, resultado ou não de uma família
desestruturada, a responsabilidade deve
recair, primeiro, sobre o autor do infame delito, ainda que sob a perigosa
roupagem da dita menoridade. Tem sido comum o Poder Público, através da
Secretaria de Segurança ou da polícia, por exemplo, insistir na falácia de que
o melhor caminho é a não reação, como se tal opção fosse salvaguardar a vítima
das atrocidades do criminoso. Será por
isso que o Estado não tem reagido? Será por isso que o Estado tem se
mostrado omisso ou nada eficiente frente à absurda escalada da violência? Será
por isso que entra governo e sai governo, a insegurança segue produzindo as
metástases que têm levado a sociedade gaúcha à falência total dos serviços
públicos, inclusive o da segurança? O Estado tem se mostrado refém da
criminalidade, enlameado que está, por exemplo, na areia movediça da incompetência, da corrupção, da falta de
planejamento e de investimentos. Um Estado que não tem, nem de perto,
cumprido com suas obrigações constitucionais e, portanto, questionável e,
talvez, desnecessário. A violência que
enlutou a família do Gabriel e pôs em desespero os pais do Henrique é,
portanto, responsabilidade também do Poder Público. O Estado, assim como o
criminoso, precisa ser responsabilizado. O gestor que descumpre com seu papel,
o servidor que “suja as mãos” e denigre a própria consciência, o juiz (que,
apesar da toga, é servidor e não Deus...) que irresponsavelmente permite ao
criminoso ganhar as ruas, todos eles devem e precisam ser responsabilizados. O descontrole da violência é consequência,
sobretudo, da certeza da impunidade. O arcabouço jurídico há muito tem sido
motivo de chacota e escárnio, tamanha a distância entre a previsão e o
cumprimento do mesmo. Crimes não
investigados, inquéritos mal conduzidos, sentenças equivocadas, penas não
cumpridas... Virou rotina. Triste realidade que tem alimentado a indignação
e a convicção de que a saída para estancar a criminalidade, ainda que em parte,
não passa pelo modelo pífio de Estado
que temos. A sociedade precisa reagir
sim! Precisa fazer uso de todos os meios, ainda que coercitivos, para
garantir um direito que lhe é natural e, portanto, anterior à existência do
próprio Estado. As pessoas de bem, ainda
maioria, precisam se organizar, transformando a indignação e lancinante dor em
ações concretas capazes de subverterem as estruturas modorrentas de um Estado
que tem abandonado às moscas a população que o sustenta e lhe dá sentido. O
Estado existe para servir e não ser servido. Não é um fim em si mesmo e nem
tampouco espaço para realização de projetos mesquinhos de poder ou de enriquecimento
fácil. Basta de tanta violência. Não
podemos seguir assistindo nossas crianças serem violentadas, filhas sendo estupradas,
juventude sendo viciada, casas sendo assaltadas, veículos sendo roubados, vidas
inocentes sendo tiradas... A letargia do
Estado precisa ser rompida. Tiremos o sono do presidente, governador, prefeito,
ministro, secretário, senador, deputado, vereador, juiz, promotor, delegado... Não
sejam em vão as lágrimas das mães que enterram seus filhos ou que, na calada da
noite, suplicam aos céus pelo rebento à beira da morte.
Veja também:
http://institutosaofrancisco.com.br/site/artigos_visualizar.php?artigo_autenticacao_=9728c6a2784ee154c3c9cc8ee10132a7
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domingo, 14 de junho de 2015
O GORDINHO DO ESPELHO
O GORDINHO DO ESPELHO
Gilvan Teixeira
e-mail: profpreto@gmail.com
blog:
profgilvanteixeira.blogspot.com.br
Quem disse que os gordinhos são lentos? O do espelho,
ao menos, era para lá de ágil. Bastava virar para avistá-lo, sumia como num
passe de mágica. Mais incrível ainda era sua habilidade para imitar com
absoluta perfeição os gestos e trejeitos de quem buscava surpreendê-lo. Feito
assombração, teimava em aparecer. Bastava um espelho ou algo que o valha, lá
estava ele. Mesmo nos lugares mais íntimos. Banheiro, quarto, trocador...
Parecia desconhecer todas as regras de etiqueta. Intrometido e, não menos,
evasivo. Como gato a escapar da água, o gordinho escapulia do olhar de todos,
salvo do desgraçado que tomara para companheiro inseparável. Verdadeiro encosto.
Tentara de tudo para dar um sumiço no gordinho do espelho. Receitas não
faltavam. Alguns sugeriam “plantar” galinha preta afogada em cachaça na
encruzilhada, outros indicavam benzedeira, sessão de descarrego ou rosa
imantada em água benta. Tinham até os que pareciam zombar de seu tormento,
preceituando – olhem só – coisas do tipo dieta à base de sopa, abdicar das
delícias açucaradas e caminhadas diárias. É verdade que algumas sugestões
surtiam resultado, mas por pouco tempo. Manter as luzes desligadas, retirar os
espelhos da casa, passar longe das vitrines das lojas... Era reacendê-las,
recolocá-los ou retomar os passeios ao shopping,
lá estava o gordinho, com aquelas bochechas rosadas e carinha arredondada. Apesar
de simpático, o sujeitinho era inoportuno e demasiadamente insistente. Já
cansado e quase desesperado com aquela companhia indesejável, apelara para
medidas extremas. Pedira à filha mais nova que permanecesse por perto e
vigiasse cada passo do pai. Fosse este ao banheiro, por exemplo, caberia à
pequerrucha denunciar a presença do gordinho atrás do coitado. Pura ilusão.
Apesar de todos os cuidados e estratégias, a imagem de quem o perseguia
continuava estampada no espelho. Não por acaso, urinava fora do vaso, pois
tinha que dividir sua atenção entre o sanitário e a presença do gordinho. Tomar
banho, então, virara uma tortura. Caísse o sabonete, ficaria jogado por lá,
junto a um canto do box. Há muito já não se barbeava, pois não queria aquela
presença indesejada a observá-lo feito predador diante de sua presa. Não
bastasse ultimamente andar respingado de mijo, com cabelo feito palha de milho
e barbudo, era ainda atormentado por uma insistente prisão de ventre. Pudera,
manter a concentração durante o simples ato de ir aos pés virara um esforço
hercúleo. Quando, finalmente, conseguia, desnecessário é descrever o cheiro
fétido a impregnar o ambiente. Espantava toda família para longe não apenas do
banheiro, mas da casa. Aliviado, com os intestinos desobstruídos, ia
cuidadosamente até o espelho na esperança de ter se livrado do gordinho. Que
nada, lá estava ele com aqueles olhinhos esbugalhados e a testa suada como se
tivesse recém saído de uma guerra. Não tinha mais prazer nem mesmo no quarto.
Tudo ia bem até que a mulher resolvera colocar um “senhor” espelho na cabeceira
da cama. O gordinho, então, aumentou exponencialmente de tamanho, enquanto a
libido do sujeito virou pó. Depois de muito resistir e ouvindo as súplicas dos
amigos e da família, resolvera procurar um psicólogo. Indicação de um colega de
serviço, o cartão trazia estampado em forma de marca d’água o símbolo da
profissão e sobre ele o endereço, número do registro e nome do sujeito. Ao
chegar no consultório, viu diante de si uma figura que mais parecia lutador de sumô a cumprimentá-lo de maneira muito
simpática. Sua mão desapareceu entre os dedos rechonchudos do anfitrião. Ao
lado do divã, como a chamá-lo, um grande espelho a refletir sua própria imagem
e a do enorme corpo do psicólogo. O gordinho, como num passe de mágica,
simplesmente desaparecera. Estava curado!
Ver também: http://institutosaofrancisco.com.br/site/artigos_visualizar.php?artigo_autenticacao_=ee99980be653c1d8c4051dc24fb11ed3
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segunda-feira, 1 de junho de 2015
ATIVIDADE PARA AS TURMAS 31 E 32
Tudo bem?
Nossas últimas aulas têm versado sobre o crescimento
demográfico nos países do Sul, especialmente
na Ásia e África. Quanto a este
último continente, trabalhamos, por exemplo, o impacto da história (colonização entre os séculos XIX e XX) sobre
as condições socioeconômicas e, por conseguinte, sobre o próprio crescimento
demográfico. Peço que assistas ao vídeo
acima e – a partir do que temos visto em aula e com base na pesquisa por ti
feita – respondas o que se pede:
01. Comente sobre os conflitos
étnicos na República Centro-Africana, destacando algumas causas.
02. Pesquise sobre a
interferência da ONU na República Centro-Africana. O que pretende? Como tem sido?
Consequências?
03. Qual é a relação entre o
processo de colonização da África e os conflitos lá existentes? O caso da
República Centro-Africana é “isolado”? Justifique e exemplifique.
04. A história tem mostrado
que, não raras vezes, o homem usa a religião como pretexto para matar e
escravizar. Assim, ao que se vê, a fé pode ser usada como poderoso instrumento
de transformação (salvação) ou de destruição. Comente a afirmação.
A presente Atividade valerá até 2,0 (dois) pontos. Deverá ser feita no caderno e
corrigida em aula, conforme data
previamente estabelecida pelo Professor.
Bom Trabalho!
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