01/03/24
Big Brother, como é possível uma pessoa em sã consciência assistir? Confesso ser mais fácil acertar os números da Mega-Sena (uma chance em cinquenta milhões...) do que encontrar argumentos para responder a indagação. Contudo, tal "gosto" não surpreende toda vez que lembro dos membros da Câmara, por exemplo! Ou quando vislumbro a imensa quantidade de lixo na cidade. Ou, ainda, quando enfio o pneu da minha motinho numa das crateras daquilo que alguns chamam de "asfalto". Não surpreende, quando vejo inúmeras famílias sem saneamento básico ou jogadas às moscas, desrespeitadas em seus direitos básicos (saúde, educação, segurança, etc.). Os olhos na "Casa" da telinha não me surpreendem quando lembro das ditas "terceirizadas" prestando serviço de porco e surrupiando dinheiro público por meio de licitações suspeitas. Como ficar surpreso com o gosto pelo programa quando se convive com o aparelhamento do Estado para obtenção, manutenção e perpetuação de privilégios? Não surpreende, quando vejo a falta de água num dia sim e noutro também, ou ao ver o emaranhado de fios caindo dos postes a colocar em risco a vida das pessoas e tornando a cidade ainda mais feia. Não surpreende, ao ver uma "ciclovia" feita a preço de ouro e tomada de postes impedindo o trânsito de bicicletas (não entendeste? Eu, menos ainda...). Olha, talvez o Big Brother não seja tão ruim assim... Abraço no coração, meus brothers!
03/03/24
Big Brother, como é possível uma pessoa em sã consciência assistir? Confesso ser mais fácil acertar os números da Mega-Sena (uma chance em cinquenta milhões...) do que encontrar argumentos para responder a indagação. Contudo, tal "gosto" não surpreende toda vez que lembro dos membros da Câmara, por exemplo! Ou quando vislumbro a imensa quantidade de lixo na cidade. Ou, ainda, quando enfio o pneu da minha motinho numa das crateras daquilo que alguns chamam de "asfalto". Não surpreende, quando vejo inúmeras famílias sem saneamento básico ou jogadas às moscas, desrespeitadas em seus direitos básicos (saúde, educação, segurança, etc.). Os olhos na "Casa" da telinha não me surpreendem quando lembro das ditas "terceirizadas" prestando serviço de porco e surrupiando dinheiro público por meio de licitações suspeitas. Como ficar surpreso com o gosto pelo programa quando se convive com o aparelhamento do Estado para obtenção, manutenção e perpetuação de privilégios? Não surpreende, quando vejo a falta de água num dia sim e noutro também, ou ao ver o emaranhado de fios caindo dos postes a colocar em risco a vida das pessoas e tornando a cidade ainda mais feia. Não surpreende, ao ver uma "ciclovia" feita a preço de ouro e tomada de postes impedindo o trânsito de bicicletas (não entendeste? Eu, menos ainda...). Olha, talvez o Big Brother não seja tão ruim assim... Abraço no coração, meus brothers!
06/03/24
Haiti, mais um país de joelhos para o crime organizado. A lista não para de crescer, infelizmente. Entristece, preocupa, mas não surpreende. Afinal, o crime - inclusive no Brasil -, primeiro é muito mais organizado do que o Estado. Segundo, as organizações criminosas são, cada vez mais, globais, tendo suas ramificações mundo afora, rompendo e corrompendo fronteiras. No Haiti, de uma só vez, mais de dois mil presos escaparam da prisão. Ao menos, por lá, a "transparência" é maior. Já por aqui, é mais sutil... Por vezes, fruto do canetaço de magistrados prepotentes, arrogantes e incompetentes. Outras, pela cumplicidade de agentes públicos corruptos a fazerem vistas grossas. O Haiti escancara aquilo que escondemos. A republiqueta centro-americana é a foto nua e crua das mazelas típicas deste malfadado continente, cujas veias não cicatrizam, machucadas que são pela estupidez de uma elite insensível. Abraço!
06/03/24
Haiti, mais um país de joelhos para o crime organizado. A lista não para de crescer, infelizmente. Entristece, preocupa, mas não surpreende. Afinal, o crime - inclusive no Brasil -, primeiro é muito mais organizado do que o Estado. Segundo, as organizações criminosas são, cada vez mais, globais, tendo suas ramificações mundo afora, rompendo e corrompendo fronteiras. No Haiti, de uma só vez, mais de dois mil presos escaparam da prisão. Ao menos, por lá, a "transparência" é maior. Já por aqui, é mais sutil... Por vezes, fruto do canetaço de magistrados prepotentes, arrogantes e incompetentes. Outras, pela cumplicidade de agentes públicos corruptos a fazerem vistas grossas. O Haiti escancara aquilo que escondemos. A republiqueta centro-americana é a foto nua e crua das mazelas típicas deste malfadado continente, cujas veias não cicatrizam, machucadas que são pela estupidez de uma elite insensível. Abraço!
06/03/24
Ano eleitoral deveria ser beatificado... Milagres acontecem, a cada quatro anos, nas cidades do país. Multiplicam-se os "santos do pau oco", operando "curas" milagrosas. O asfalto que ontem não existia, repentinamente aparece! É verdade que não mais do que uma casquinha, mas o suficiente para sair na foto e aguentar até outubro. Depois? Ah, depois é depois... Afinal, a memória do eleitor é menor do que titica de galinha. Dessa falta de virtude, alimenta-se o larápio, mentiroso, lacaio que ocupa a cadeira do Executivo e da dita "Casa do Povo". É no ano eleitoral que as promessas frutificam, só menos do que os cabides de emprego nas repartições públicas. Caem de paraquedas, da noite para o dia, nas Secretarias, figurinhas jamais vistas noutros tempos. Quem são? Indicação do Fulano, do Beltrano, do Ciclano... Verdadeira farra com dinheiro do contribuinte! O mesmo que, por sinal, reelege o Fulano, o Beltrano e o Ciclano. Triste e lamentável ironia... No ano eleitoral, candidatos até seguram criancinha pobre e ranhenta no colo. Correm atrás do caminhão do lixo, juntam galhos, acolhem animais abandonados, prometem desde telhas e tijolos até vagas em escolas e leitos hospitalares. Negociam com céu e flertam com o inferno. Tudo vale! Escondem a amante, pousam com a legítima e, tal fariseus, oram em alto som nas praças públicas, embalados pelo berimbau e com a mão sobre a Bíblia. O ecletismo religioso ressurge nos corações dos que pleiteiam uma teta gorda no úbere estatal. Ano eleitoral deveria ser beatificado! Abraço.
07/03/24
Venezuela, exemplo para quem? Exemplo de quê? A republiqueta sul-americana, assim como a nossa, é um país rico, mas subdesenvolvido. As riquezas, muito mal distribuídas, perpetuam as vergonhosas desigualdades sociais. Com um Estado a serviço de grupelhos, dando as costas à maioria, especialmente os mais pobres, figura na lista dos mais corruptos. Um governo autoritário, sob o manto de uma falsa democracia, capaz de engambelar imbecis e manter no poder um misto de bizarrice e insanidade. Pobre América Latina... Grande abraço!
08/03/24
Dia Internacional da Mulher! Mais a lamentar do que comemorar, quando voltamos o olhar para maioria dos países, dentre eles o Brasil. Apesar de serem maioria numérica, seguem constituindo uma "minoria" social, pois que discriminadas, por exemplo, no mercado de trabalho. Apesar dos avanços na legislação (por aqui, as leis existem para serem descumpridas, especialmente por aqueles que deveriam dar o exemplo), a realidade das mulheres, geralmente, tem sido dura. Tarefas múltiplas (muitas delas não reconhecidas), violência de toda ordem, pouca ou nenhuma representatividade em postos de decisão, precariedade dos serviços públicos, preconceitos estrutural e institucional... A lista é interminável. Contudo, para não dizerem que não falei de flores, também é momento de reverenciar a cada uma de vocês, MULHERES. Meu abraço especial às mulheres da minha vida e, por meio delas, registro os parabéns a todas minhas queridas amigas.
08/03/24
Só muda o endereço, mas a saga é a mesma! Caos na saúde, educação, segurança, mobilidade, saneamento... Tem sido cada vez mais difícil pinçar um, apenas um, serviço público que esteja dando certo. Sobram discursos e promessas, faltam competência e seriedade por parte dos gestores, em todas as esferas: federal, estaduais e municipais. Quem sofre é, principalmente, a população mais vulnerável, leia-se a maioria. A carga tributária irresponsável, inconsequente e insuportável não corresponde ao que a população recebe em serviços básicos. Apropriação indébita, portanto, por parte do Estado. Crime este somado ao enriquecimento ilícito de uma pequena parcela de agentes públicos encastelados nos Poderes da República. Por vezes, bate uma saudade da guilhotina... Beijo no coração!
10/03/24
LED - Luz na Educação! O Movimento diz buscar e premiar boas iniciativas - projetos e talentos - voltadas à melhoria da educação no Brasil. Válido, sem dúvida. Contudo, absolutamente insuficiente! Afinal, nem de perto traz à tona um dos principais problemas, o da desvalorização social e salarial dos profissionais que atuam nos ensinos público e privado deste país. Não por acaso, as licenciaturas, por exemplo, há muito vêm perdendo clientela e deixando a desejar no que tange à qualidade dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior (muitas delas, mera vendedoras de certificados). O que esperar dos "profissionais" formados por elas? Alimenta-se um triste círculo vicioso. Paga-se mal porque a percepção coletiva (por vezes equivocada) é de que o professor "entrega" pouco à sociedade. O educador, por sua vez, muitas vezes, não encontra motivos razoáveis para qualificar seu trabalho. Ao mesmo tempo, alunos e suas famílias, geralmente, entendem como suficiente o "passar de ano", como se isso atestasse qualidade de ensino. É a conhecida história do "faz de conta que ensina, faz de conta que aprende"... Para os gestores, por sua vez, mais vale a aparência! Importantes são os números de "aprovados", "evadidos" e "reprovados", sem nenhum compromisso com a triste e caótica realidade vivida dentro da esmagadora maioria das escolas deste país. Qualquer projeto ou iniciativa que busque a melhoria da qualidade de ensino que não passe pela efetiva valorização do professor estará fadada ao fracasso! Grande beijo no coração, especialmente dos meus abnegados colegas de profissão.
12/03/24
O Avesso da Pele! A obra, escrita por Jeferson Tenório, tem despertado o interesse de muitos (alavancando as vendas, possivelmente, muito além do esperado pelo próprio autor) e levado a uma enxurrada de comentários, favoráveis e contrários, nas redes sociais. Confesso que ainda não a li. Independente disso, entendo (isso vale não apenas para o referido livro, mas toda produção literária) que deva prevalecer o bom senso. Toda produção artística (teatro, cinema, música, literatura, rádio, pintura, etc), presume-se, está voltada a um determinado público, às vezes mais, às vezes menos amplo. Um dos critérios a ser levado em conta, obviamente, é a faixa etária de quem irá consumir o produto (a obra artística atende a lógica do mercado, como qualquer outra mercadoria!). Vale lembrar, inclusive, que existe legislação atinente ao assunto e órgãos que, ao menos em tese, regulam e fiscalizam eventuais abusos do mercado. Não se trata, portanto, de censura mas, isso sim, de resguardar o interesse público, proteger alguns segmentos frente à exposição a determinados produtos que ofereçam risco à saúde física ou psicológica, à formação do sujeito, aos valores éticos, a direitos universalmente defendidos, por exemplo. No caso concreto, há de levar-se em conta algumas perguntas: o tema e a forma de abordá-lo está em conformidade com o público-alvo? Este último sendo formado por menores, o cuidado é, por lei, redobrado! Outra indagação importante: quem pagará pela obra? Envolvendo recursos públicos, o zelo (exigência do próprio ordenamento jurídico) é maior, havendo necessidade de criteriosa análise prévia. Terceira pergunta: a obra será consumida por instituição privada ou pública? Neste último caso, a dita gestão democrática das escolas (quase sempre, mera obra de ficção), em parceria com suas respectivas mantenedoras, deve avalizar ou não a aquisição do material. Não existe, ao contrário do que alguns acreditam, liberdade absoluta. A máxima vale, também, no campo artístico! A matéria precisa ser analisada com um olho na razão e outro na legislação, sem que se dê asas às cegas paixões ideológicas. Ah, deixo registrado que pretendo ler a obra aqui discutida, até porque este país precisa, cada vez mais, de livros e leitores para, quiçá um dia, sairmos deste lamentável quadro político e socioeconômico sombrio que, desde sempre, nos atormenta. Beijo no coração de todos!
14/03/24
Licitação! Tenho chamado atenção para o problema. Mais um escândalo, dentre tantos, envolvendo processo licitatório. As causas para lambança com o dinheiro público são inúmeras. A quase certeza da impunidade, omissão e/ou incompetência dos órgãos internos e externos de fiscalização, indiferença e/ou desconhecimento por parte do contribuinte no que diz respeito ao assunto... Não em menor número ou menos graves são as consequências da farra com os recursos públicos. Não por acaso, o flagrante caos nos serviços básicos prestados à população. Nada, ou quase nada, funciona a contento. Prejuízo enorme na qualidade do atendimento à saúde, educação, assistência social, transporte, ruas e avenidas, áreas de lazer, segurança... Enquanto houver confusão entre interesses público e privado, não haverá saída para o problema. O conluio entre agentes públicos e "empresas" (não raras vezes, organizações criminosas com CNPJ), a visão torpe e estúpida acerca da "política", o loteamento dos espaços públicos com servidores não concursados, o uso de FGs e CCs como moeda de troca para obtenção de votos e/ou apoio de "partidos" - agem como meretrizes (às putas, perdão pela comparação!), vendendo a legenda para quem paga -, ajudam a engrossar o caldo da corrupção. Daí, meus amigos e minhas amigas, a imperiosa necessidade de fazermos uso, por exemplo, do voto. Sirva este como guilhotina a decepar as cabeças daqueles que há muito vêm fazendo do Estado ferramenta para benefício próprio, mantendo a maioria de nossos irmãos à margem da dignidade humana. Beijo enorme no coração!
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