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quarta-feira, 29 de julho de 2015

OPINIÃO


OPINIÃO
Karolaine  (turma 23)
Tema: “erotização da criança”

          Ficamos de queixo caído com crimes sexuais contra crianças, mas permitimos a erotização infantil promovida pela mídia.
          O tempo em que nossas crianças, inocentemente, brincavam com bonecas, brincadeiras de rua e joguinhos educacionais, teve fim. Os programas de TV preferidos eram míseros desenhos animados. Hoje? Temos a percepção de que não criamos mais crianças, e sim mini adultos, que preferem programas onde os participantes estão cada vez mais sensuais, com roupas curtíssimas e músicas de baixo nível, verdadeiros contos eróticos, deixando qualquer adulto estarrecido.
          Eis a questão: como nossas crianças terão, num futuro próximo, um bom modelo de sexualidade? Segundo Paula Pessoa, psicóloga infantil, a educação infantil vem sendo deixada de lado, o que acaba por cair nas mãos da pérfida mídia, grande influenciadora da sexualidade. “Por mais que a criança tenha visto um ídolo com uma saia super curta, uma unha vermelha, a mãe tem de estabelecer a regra: você é criança e não pode. Criança não namora, criança não usa salto, criança não dá beijo na boca...criança não faz estas coisas.”

         Meus pais fazem das palavras da psicóloga, as suas. “Pra tudo tem seu tempo e com as crianças não pode ser diferente, uma criança deve divertir-se com brincadeiras infantis e não quando se finge de adulta”, exclamou minha mãe. Meu pai continuou: “Uma criança tem de saber o que é certo e errado e os pais têm o dever de ensiná-las isso. Dizer não quando o programa não é apropriado para a sua idade e assim vai. Somos nós que temos a obrigação de impor limites”, concluiu.
OBS: A opinião acima é de inteira responsabilidade de seu/sua autor(a). 

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