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segunda-feira, 27 de abril de 2015

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA (2015)


CONTEÚDOS PARA 2015
Prof. Gilvan Teixeira
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br


                Observe, abaixo, a relação de conteúdos para o presente ano letivo.


SEGUNDO ANO DO MÉDIO (TURMAS 21, 22 E 23)

PRIMEIRO TRIMESTRE
1. O imperialismo e a Primeira Guerra Mundial.
2. O Socialismo e as transformações do espaço geográfico.
3. A dinâmica da crise de 1929.
4. A Segunda Guerra Mundial: causas e consequências.
5. A Ordem Mundial pós- Segunda Guerra.
6. A Guerra Fria.
7. O fim da Guerra Fria e a nova Ordem Mundial.
8. A Rússia na atual Ordem Mundial.
9. A China no cenário mundial.

SEGUNDO TRIMESTRE
1. A Globalização e as transnacionais.
2. O papel do Estado na economia globalizada.
3. Os sistemas de transporte e comunicação no mundo globalizado.
4. O aspecto sociológico dos meios de comunicação no Brasil.
5. A produção e consumo de energia: problemas e desafios.
6. As fontes alternativas de energia.
7. A questão energética no Brasil.
8. As fases da Indústria.
9. Revolução Industrial.

TERCEIRO TRIMESTRE
1. A questão fundiária nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
2. A questão fundiária no Brasil.
3. Regiões industrializadas no cenário mundial.
4. A indústria no Brasil: passado, presente e perspectivas.
5. Neoliberalismo.
6. O Estado brasileiro: da monarquia à República.
7. As Constituições brasileiras.
8. A Constituição de 1988.
9. O Estatuto da Criança e do Adolescente.  


TERCEIRO ANO DO MÉDIO (TURMAS 31 E 32)

PRIMEIRO TRIMESTRE
1. Revolução Industrial e crescimento demográfico.
2. Teoria malthusiana.
3. Transição demográfica.
4. Estabilização demográfica no Norte.
5. Explosão demográfica e novas teorias populacionais.
6. Crescimento populacional e recursos naturais.
7. Transição demográfica no Brasil.
8. Composição etária e impactos sociais.
9. Países de elevado crescimento demográfico.
10. Envelhecimento populacional e previdência social.
11. Distribuição da população por sexo.

SEGUNDO TRIMESTRE
1. Setores da atividade econômica.
2. Globalização, tecnologia da informação e serviços.
3. Importância do turismo.
4. Transformações no mundo do trabalho.
5. Economia informal.
6. O trabalho no Brasil.
7. O desemprego no Brasil.
8. Trabalho escravo no Brasil: passado e presente.
9. A mulher no mercado de trabalho.
10. População e renda no Brasil e no mundo.
11. O Estado na distribuição de renda.
12. IDH
13. Globalização e movimentos migratórios.
14. Migrações internacionais: tipos, causas e consequências.
15. Migrações internas no Brasil: tipos, causas e consequências.
16. Estudo de casos.

TERCEIRO TRIMESTRE
1. Cidadania.
2. A cidade ao longo da história.
3. Urbanismo e planejamento urbano.
4. Metrópoles e cidades ditas globais.
5. O processo de urbanização no Brasil.
6. Rede Urbana.
7. O problema da moradia urbana no país.

OBSERVAÇÃO: Os conteúdos acima representam apenas um “indicativo” do que será trabalhado ao longo do ano letivo, podendo ser alterados conforme a necessidade verificada pelo Professor. Bom ano letivo a todos!

domingo, 19 de abril de 2015


ATIVIDADE PERMANENTE PARA OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SF
Prof.Gilvan
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br


                A disciplina de Geografia tem, dentre seus objetivos, a intenção de instigar a autonomia do educando, assim como a pesquisa e a capacidade de comunicar-se. O presente Trabalho aplica-se às Turmas 21, 22, 23, 31 e 32, sendo desenvolvido ao longo do segundo e terceiro trimestres.
                O Trabalho será individual ou em grupo (máximo seis integrantes), devendo ser apresentado em aula. O tempo máximo para apresentação será de 05 (cinco) minutos. Caberá ao aluno (grupo) escolher a forma de apresentação (paródia, teatro, jogral, etc.), desde que a mesma ocorra de maneira presencial (ao vivo). Ao aluno (grupo) caberá, ainda, a escolha do tema (assunto), desde que o mesmo tenha relação com os conteúdos programáticos da disciplina de Geografia do respectivo ano (série), conteúdos estes disponíveis no blog (profgilvanteixeira.blogspot.com.br). Na semana anterior à apresentação, o aluno (grupo) deverá entregar ao Professor, por escrito, a síntese do Trabalho a ser apresentado. A síntese deverá trazer: nome(s) e turma do aluno (grupo), número, tema escolhido (assunto) e forma de apresentação. Serão apresentados, no máximo, 02 (dois) Trabalhos por período, conforme “escala” previamente comunicada pelo Professor.
                O presente Trabalho valerá até 3,0 (três) pontos na Qualitativa, sendo avaliado conforme segue:
a) síntese (a ser entregue ao Professor) – 0,5;
b) organização – 0,5;
c) criatividade – 1,0;
d) conteúdo – 1,0.
                A data estabelecida para apresentação do Trabalho é improrrogável. Caso algum integrante do grupo não compareça, ainda assim o Trabalho será apresentado.

                Abaixo, o cronograma a ser seguido:

SEGUNDO TRIMESTRE
TURMA(S)
ENTREGA DOS NOMES
INÍCIO DAS APRESENTAÇÕES
21, 22, 23, 31 e 32
Até 22/05
A partir de 01/06


TERCEIRO TRIMESTRE
TURMA(S)
ENTREGA DOS NOMES
INÍCIO DAS APRESENTAÇÕES
21, 22, 23, 31 e 32
Até 21/08
A partir de 31/08



Bom Trabalho!

sábado, 18 de abril de 2015

MALHANDO TRIGO NO LAGAR?


MALHANDO TRIGO NO LAGAR?
Gilvan Teixeira
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br



                Lugar de malhar trigo era na eira, lugar amplo e arejado, para que as impurezas fossem lançadas para longe, ficando somente o que era bom. O lagar, por outro lado, constituía-se num lugar escuro, escondido e de acesso bastante limitado, onde a uva era pisada. Assim como Gideão, um dos “juízes” de Israel, muitos são os que escondem sua autoridade nos “lagares” da vida. Pais, mães, educadores e educadoras, por exemplo, demonstram medo de exercerem o papel de ascendência que deles se espera. Autoridade esta que, por óbvio, não se confunde com tirania ou autoritarismo. Como o personagem bíblico, muitos são os genitores e professores que, acuados e amedrontados, parecem duvidar do “chamado” ético que lhes diz respeito. A visão turva, coberta pela catarata de um falso conceito de “modernidade”, tem colocado em risco gerações inteiras, estas cada vez mais presas ao terreno movediço das drogas, do engodo, da leviandade, do desrespeito, da indisciplina, da preguiça e, muito comumente, da criminalidade. O temor ou inabilidade de malhar o trigo na eira, às claras, portanto, tem levado muitos a optarem pelo breu dos lagares escorregadios, onde o artifício do relativismo doentio busca justificar o injustificável. Assim, malcriação, mentira, furto, agressão física, ofensa moral, consumo de álcool e de entorpecentes são vistas e tratadas com leniência, como se naturais e aceitáveis fossem. Apoiados em algumas teorias “psicanalíticas” e “pedagógicas” insanas e irresponsáveis, acabam muitos pais e professores, por exemplo, fazendo vistas grossas ao problema. Delegam ao “tempo” a responsabilidade que lhes é inerente, o mesmo tempo que muito provavelmente irá mostrar, ainda que tardiamente, o quanto estavam errados. Ora, o tempo, por si só, não educa. Somente ações efetivas, posturas exemplares, modelos seguros e confiáveis, palavras firmes, cobranças permanentes e salutar cumplicidade com a sorte dos rebentos são capazes de educar. O amor exigente é que educa, ao contrário da condescendência cega. Assim como não basta o vento para separar o trigo de sua casca, soa como ingênuo lançar sobre o tempo a educação de nossas crianças e jovens. Malhar o trigo exige disposição, iniciativa, bem como trabalho duro e persistente. Educar, da mesma forma. A casca, assim como as dificuldades e tendências talvez “inatas” do ser humano, precisa ser “malhada”. Negá-la ou mantê-la como se útil fosse para o uso do trigo não parece razoável. O ato de educar não deve ser terceirizado, mas assumido com responsabilidade. Pais não têm o direito ético, moral e legal de lançarem sobre os ombros de outrem a obrigação que lhes compete. A escola e o Poder Público, da mesma forma, resguardadas as atribuições de cada um. Urge colocarmos a educação de nossas crianças e adolescentes na eira. Abandonemos o covarde papel inicial de Gideão, mas como ele, viremos o jogo e, de forma corajosa, vençamos a difícil, porém necessária, peleja em prol daqueles quem mais amamos.

Veja também:
http://www.institutosaofrancisco.com.br/site/artigos_visualizar.php?artigo_autenticacao_=940ecc768099e35917344cd69eef5774



domingo, 5 de abril de 2015

O SOCIALISMO E AS TRANSFORMAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO


O SOCIALISMO E AS TRANSFORMAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Prof. Gilvan
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br

                Apesar de serem muitos os conceitos envolvendo o termo “Socialismo”, quase todos têm em comum a defesa de uma sociedade pautada na igualdade. Contudo, ao contrário do que possa parecer, o próprio conceito de “igualdade” traz consigo opiniões nem sempre concordantes, especialmente se analisarmos tal ideia ao longo da história da humanidade. Platão (Grécia Antiga), por exemplo, tinha um conceito de sociedade ideal distinta da Thomas Morus (século XVI), enquanto este último trazia uma concepção de sociedade perfeita diferente daquela defendida por Karl Marx (século XIX). Vale lembrar, ainda, que ao falarmos em Socialismo, é fundamental que façamos distinção entre os chamados Socialismos “Utópico”, “Cristão” e “Científico” (Marxista), distinção esta trabalhada e discutida ao longo de nossas aulas. Além disso, precisamos, ainda, distinguir os Socialismos Real e Ideal, ou seja, o Socialismo de fato vivenciado daquele que, segundo Marx, deveria ser.

                Independentemente das discussões teóricas ou ideológicas acerca do Socialismo, o certo é que o referido “modo de produção” trouxe profundas transformações no espaço geográfico de uma forma geral e na Ordem Mundial de forma particular. Não por acaso, o mundo do Pós-Guerra (1945) passou a conviver com uma Ordem assentada na chamada “bipolaridade”, onde a Guerra Fria representou o tensionamento entre os mundos Capitalista (sob a liderança dos Estados Unidos) e Socialista (liderado pela ex-União Soviética), enfrentamento este com inúmeras consequências políticas, culturais, econômicas e militares, por exemplo. A Ordem Bipolar (1945 – 1985), aos poucos, foi dando lugar à atual Ordem, onde os antigos países ditos “socialistas” passaram a constituir o grupo das “Economias de Transição”, verificando-se a passagem de uma economia socialista para uma economia capitalista ou, ainda, de uma economia planificada para uma de mercado. Vale lembrar, contudo, que nem todos os autores concordam com tal conceito, haja visto dividirem o mundo de hoje em Norte e Sul. Para entendermos o conceito de Economias de Transição, devemos, antes, lembrarmos o que se entende por “economia planificada” e “economia de mercado”. Sucintamente, a chamada “economia planificada” seria aquela marcada pela centralização, onde o Estado detém o controle sobre os meios de produção (máquinas, terras, fábricas, entre outros). Já a chamada “economia de mercado”, típica do Capitalismo, é aquela marcada, ao menos em tese, pela livre iniciativa, onde o principal objetivo do empreendimento é a busca do lucro.

                Para entendermos as Economias de Transição precisamos, ainda, lançar um olhar sobre a história do Socialismo Real, especialmente, o período que coincide com a chamada crise desse modo de produção. Tomemos a título de exemplo o caso da antiga União Soviética (URSS). Esta, como Estado, surgiu em 1922, especialmente com o expansionismo russo em relação aos territórios contíguos. Vale lembrar que a Rússia foi o primeiro país do mundo a adotar, em 1917, o Socialismo. A história da URSS, como a de qualquer outro Estado, está marcada por altos e baixos, momentos de hegemonia e de crise. Durante muito tempo (período da “Guerra Fria”) ela dividiu a liderança política, militar e ideológica com os Estados Unidos da América. Contudo, entre o final da década de 1980 e início da década de 1990, especialmente durante o governo do presidente Gorbachev, a URSS presenciou um rápido processo de reestruturação econômica e de “abertura” política, com a “perestroika” e a “glasnost”, respectivamente. Aos poucos, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi se desintegrando, sendo que suas repúblicas foram buscando a independência e a autonomia em relação ao governo central.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

PROFESSOR, LEVANTA-TE


PROFESSOR, LEVANTA-TE!
Gilvan Teixeira
blog: profgilvanteixeira.blogspot.com.br


                Feito Lázaro inerte, encoberto por ataduras, assim tem se mostrado um incontável número de educadores. Prostrados e cabisbaixos, seguem em sua vidinha profissional modorrenta, imersos em lamúrias e memórias de um passado que, pensam, ter existido. Soterrados em dívidas, veem o limite do cartão estourar, enquanto a algibeira mais parece o Sertão. Pressionados por alguns pais, alunos e hierarquia laboral, titubeiam em suas iniciativas e decisões. Nervosismo, insegurança e medo são apenas alguns dos ingredientes a levedarem a massa do desânimo e do derrotismo. Assolados pelo crescente descrédito social, poucos não são os professores que chutam o balde, desistindo de suas carreiras ou, o que é pior, insistindo num faz de conta que ensina. Acabam por desaguar no aluno a própria insatisfação. Neste último caso, mostram-se azedos e com cara de poucos amigos. Gazeiam o trabalho, sabotam as mais elementares regras profissionais e pouco ou nada fazem para construção de um ensino de qualidade. Cria-se um triste círculo vicioso, onde o professor não é valorizado porque não faz a diferença, enquanto não faz a diferença porque não é valorizado. Pérfida e vil ciranda precisa ser quebrada. O professor precisa (re)conquistar seu espaço, ser autor de sua história, deixando de lado o papel secundário e quase desprezível hoje assumido. O verdadeiro protagonismo não nasce de uma normativa legal ou de uma campanha publicitária cunhada a peso de ouro. Nasce, sobretudo, da luta arduamente travada no dia-a-dia. A baixa remuneração é tão somente a ponta de um complexo iceberg solidamente construído ao longo de muitos anos. Tal qual vítima do sequestrador, o professor aparenta ter se afeiçoado ao agressor numa espécie de síndrome de Estocolmo. Faz o jogo do inimigo, apesar do discurso por vezes moralista recheado de chavões e palavras-de-ordem. Opta pelo caminho aparentemente mais cômodo, ganhando um pouquinho mais aqui ou acolá, por meio de reposições, triênios, promoções por merecimento, incorporações de funções gratificadas, etecetera e tal. Preocupa-se, como se vê, apenas com a cereja do bolo, sem mexer naquilo que é essencial e estruturante, a saber, sua função social. Vale lembrar que o professor precede o médico, o advogado, o engenheiro e o juiz, por exemplo. Por que então a abissal diferença remuneratória em desfavor do educador? Formação? Absolutamente! Tamanha desvalorização foi sendo construída, também, por meio da ação/omissão dos próprios professores. Como? Ao acomunar-se com os “jeitinhos” comumente aceitos, apesar de reprováveis sob o ponto de vista ético. Ao acomodar-se intelectualmente abrindo mão da permanente e indispensável pesquisa. Ao fechar os olhos às profundas mudanças sociais e tecnológicas. Ao entregar seu destino nas mãos de organizações sindicais eivadas de vícios e interesses espúrios, sem delas efetivamente participar. Ao dobrar-se ante o assédio de pais inescrupulosos que entronizam seus rebentos como se reis fossem. Ao dizer amém às mantenedoras e patrões que, muito comumente, atropelam os limites mínimos garantidores da dignidade profissional do educador. O fato é que os professores foram se acostumando às esmolas e sobras. Não por acaso, a maioria das escolas (principalmente públicas...) vegeta na mais profunda e vergonhosa carência de tudo, contrastando com a suntuosidade dos tribunais, câmaras e assembleias legislativas. Mais do que simbólico, tamanhas aberrações são a prova cabal e inconteste do “espaço” reservado ao ensino neste país. Portanto, professor, levanta-te! Digas não à intromissão indevida de alunos, pais, diretores, secretários, promotores, juízes e legisladores. Digas não à perpetuação das inadmissíveis e gritantes disparidades salariais entre tu e aqueles a quem ensinaste, ainda que reconhecidos doutores. Digas não ao peleguismo sindical que pouco faz por ti. Digas não à opacidade social à qual foste relegado e te deixaste relegar. Professor, rompas as ataduras e mordaças e, assim como Lázaro, levanta-te e sai para fora.